Antonieta de Barros, primeira mulher negra eleita no Brasil, e outras brasileiras que marcaram a política feminina na luta por direitos e sufrágio.
No Brasil, a luta das mulheres por representação política é um capítulo importante da história do país. Desde a primeira vereadora eleita, Bertha Lutz, até a primeira presidente do Brasil, Dilma Rousseff, essas mulheres pioneiras romperam barreiras e enfrentaram desafios para garantir a representação feminina em cargos de liderança.
Entre essas mulheres negras pioneiras, destacam-se Benedita da Silva e Erika Kokay, que lutaram incansavelmente por direitos sociais e políticos. A presença dessas mulheres negras na política brasileira é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A luta das mulheres é um exemplo de resistência e perseverança. A representação feminina em cargos de liderança é essencial para garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas e respeitadas. A igualdade de gênero é um direito fundamental.
As Mulheres que Romperam Barreiras na Política Brasileira
Ao longo da história, diversas mulheres brasileiras romperam barreiras e abriram espaço para a participação feminina na política brasileira. Desde a primeira vereadora eleita até a primeira mulher a ocupar a presidência do Brasil, essas mulheres enfrentaram desafios e preconceitos para garantir a representação feminina em cargos de liderança.
Pioneiras que Abriam Caminho para as Mulheres na Política
A seguir, confira 8 mulheres negras pioneiras que abriram espaço para as mulheres na política:
Joana Cacilda Bessa foi a primeira mulher a se eleger vereadora no Brasil, em 2 de setembro de 1928, no município de Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte. Natural de Itaú/RN, ela recebeu 725 votos. É importante lembrar que o Brasil não permitia que mulheres votassem naquele ano. Isso só aconteceu com a promulgação do Código Eleitoral de 1932 pelo presidente Getúlio Vargas, que passou a permitir o sufrágio feminino.
Luíza Alzira Soriano Teixeira perdeu o mandato por não concordar com o governo de Getúlio Vargas. Ainda em 1928, no município de Lajes, no Rio Grande do Norte, Luíza Alzira Soriano Teixeira se tornou a primeira mulher a ser eleita prefeita no Brasil e na América Latina. Durante seu mandato, Alzira focou em melhorias na infraestrutura da cidade e sua gestão foi interrompida com a Revolução de 1930. Ela renunciou ao mandato por não concordar com o governo de Getúlio Vargas.
Antonieta de Barros foi a primeira mulher negra a se eleger no Brasil e a primeira mulher a ser deputada estadual em Santa Catarina. Jornalista e professora, Antonieta de Barros foi uma importante pioneira na política brasileira e defensora da educação e dos direitos das mulheres e das pessoas negras. Filha de ex-escravizada, Antonieta nasceu em 1901, onde hoje é Florianópolis. Após a concessão do direito ao voto às mulheres, ela se tornou a primeira mulher a ser deputada estadual em Santa Catarina em 1934, e a primeira mulher negra a se eleger no país.
Carlota Pereira de Queirós foi a primeira mulher a ser eleita deputada federal no Brasil, em 1934, pelo Estado de São Paulo. Carlota era médica e atuava por melhorias educacionais que ajudassem as mulheres a ter um melhor tratamento. O seu mandato também foi em defesa das mulheres e das crianças.
Eunice Mafalda Berger Michiles foi a primeira mulher a ocupar um lugar no Senado Federal desde a Princesa Isabel. Primeira mulher a ocupar um lugar no Senado Federal, Eunice Mafalda Berger Michiles foi eleita em 1979 e atuou até 1987. Ela foi uma defensora dos direitos das mulheres e das crianças, e trabalhou para melhorar a infraestrutura da cidade.
Dilma Rousseff é presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do BRICS), sediado em Xangai, na China. Ela foi a primeira mulher a ocupar a presidência do Brasil, de 2011 a 2016. Dilma Rousseff foi uma defensora dos direitos das mulheres e das pessoas negras, e trabalhou para melhorar a infraestrutura da cidade.
Essas mulheres brasileiras foram pioneiras na política e abriram caminho para as mulheres que vieram depois delas. Elas enfrentaram desafios e preconceitos, mas nunca desistiram de lutar pelos direitos das mulheres e das pessoas negras.
Fonte: @ Nos
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