Pacote de estímulos chinês impulsiona BTG Pactual a adicionar ações de gigante do varejo ao portfólio recomendado de ações internacionais, com foco em comércio eletrônico, computação na nuvem e serviços ao consumidor.
No mercado de ações, uma ação chinesa se destaca como a mais recomendada para outubro, liderando o ranking das ações no exterior. Essa ação tem sido objeto de grande interesse dos investidores, que buscam aproveitar as oportunidades de crescimento no mercado chinês.
Para os investidores que desejam incluir essa ação em sua carteira, é importante considerar o papel que ela pode desempenhar em um portfólio diversificado. Além disso, é fundamental avaliar o investimento em ações chinesas como parte de uma estratégia de longo prazo, considerando os riscos e as oportunidades associados ao mercado chinês. A ação chinesa em questão tem sido uma das mais estáveis e rentáveis do mercado. Com uma boa gestão, pode ser um investimento lucrativo.
Ação da Alibaba é a mais recomendada por instituições financeiras
A ação da Alibaba, uma holding que atua no comércio eletrônico, computação na nuvem, serviços ao consumidor e mídia digital e entretenimento, é a mais recomendada por instituições financeiras, de acordo com um levantamento realizado pelo Valor Investe. Quatro dentre sete portfólios de instituições financeiras compilados pelo Valor Investe indicam a ação da Alibaba como uma das principais opções de investimento.
Em seguida, empatadas, ficam três gigantes de tecnologia americanas: Amazon, Apple e Nvidia, com três indicações cada. A farmacêutica Eli Lilly e a petroleira Exxon Mobil também estão no pódio, com três recomendações cada.
O BTG Pactual foi o fiel da balança que alçou a ação da Alibaba ao topo das recomendações, ao adicionar a ação em sua carteira para se posicionar a um ambiente mais favorável na China. A ação representa uma fatia de 3% na carteira do BTG.
Estímulos econômicos na China impulsionam a ação da Alibaba
A ação da Alibaba foi impulsionada pelos estímulos econômicos anunciados pelo governo chinês, que incluem a redução da taxa de compulsório dos bancos e a liberação de liquidez para comprar ações. Essas medidas devem liberar aproximadamente US$ 142 bilhões para a concessão de novos empréstimos e US$ 113 bilhões para estimular as performances das ações.
Como reflexo, os índices Hang Seng e da bolsa de Xangai subiram 15,8% e 21,4%, respectivamente, nos últimos cinco pregões até a última segunda-feira. O mercado está fechado por causa da Semana Dourada Chinesa, feriado que comemora a fundação da República Popular da China.
Instituições financeiras ajustam suas carteiras
Enquanto a XP preferiu aumentar a fatia da Alibaba para 8% da carteira, a Empiricus optou por reduzir o peso da varejista na carteira de 15% para 10% para embolsar lucros. O C6 manteve a fatia da carteira aplicada na varejista chinesa em 5% e também indica as ações da JD e Baidu, em uma fatia de 5% da carteira para cada.
Paulo Gitz, estrategista global da XP, destaca que não são apenas empresas chinesas que se beneficiam da recuperação do país. Companhias com receita ligada ao desempenho da atividade econômica do país também se beneficiaram desde o anúncio dos estímulos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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