Aeronave com propulsão própria, com formas inovadoras, agora decola com motores elétricos e hélio, permitindo padrões mais rigorosos da aviação, após uso de nylon ultraleve.
Um dirigível é uma aeronave caracterizada por ser projetada em forma de charuto, com um corpo principal e uma estrutura de sustentação que permite a ascensão no ar. Isso ocorre devido à utilização de gases quase sem peso, que são inflados no interior do dirigível, proporcionando e elevando a estrutura.
Por si só, o dirigível já se mostra uma construção complexa, compreendendo componentes como um imenso balão cheio de gases quase sem peso, que é o responsável por fornecer sustentação e impulsionar a aeronave para cima. Além disso, o dirigível também inclui um carro ou gôndola fixada ao balão, desempenhando o papel de transportar passageiros, carga e a tripulação. Este design permite que o dirigível tenha seu próprio mecanismo de propulsão, o que o torna único em relação a outras aeronaves e aeronaves de propulsão aérea.
Um renascimento para os dirigíveis
Os dirigíveis ainda evocam imagens de um passado em preto e branco, mas agora estão prestes a voltar ao cenário aéreo. Engenheiros aeronáuticos estão revisitando a ideia de dirigíveis modernos, uma vez que a necessidade de desenvolver uma aviação mais sustentável ganha força. Novos materiais, como nylon ultraleve, permitiram a criação de um novo tipo de aeronave, enquanto a substituição do hélio pelo hidrogênio inflamável possibilitou o desenvolvimento de modelos mais seguros.
Desenvolvimentos tecnológicos
Os avanços tecnológicos permitiram a criação de aeronaves mais seguras, como os dirigíveis de hélio. Além disso, novos materiais como o nylon ultraleve permitem a fabricação de aeronaves com formas inovadoras. Com isso, a segurança dos dirigíveis melhorou significativamente. O uso de hélio garantirá que os dirigíveis voem de forma mais estável e segura, evitando acidentes como o desastre do Hindenburg. O dirigível foi projetado para transportar passageiros em segurança e com conforto.
A aviação sustentável
Os dirigíveis se tornaram uma opção atraente para a aviação sustentável. Com a necessidade de reduzir emissões de carbono, os dirigíveis se apresentam como uma solução viável. Com velocidades de cerca de 100-130 km/h, os dirigíveis nunca irão atingir a velocidade de um avião a jato, mas podem ser usados como meio de transporte lento, como os navios de cruzeiro e os trens noturnos, onde a experiência do passageiro compensa a baixa velocidade. Os dirigíveis voam a altitudes menores que os aviões, com cabines despressurizadas. Nelas, você pode abrir a janela e olhar para fora, o que oferece mais conforto para os passageiros.
Motores elétricos e pouso vertical
Os dirigíveis consomem muito menos energia do que os aviões e podem ser operados com motores elétricos para decolar e durante a pilotagem. Isso torna o dirigível uma forma de transporte aéreo sem emissão de carbono. Além disso, os dirigíveis podem voar verticalmente, o que significa que eles não precisam de pistas de pouso e decolagem. Eles podem decolar e aterrissar em qualquer lugar onde haja um espaço plano suficientemente grande para eles, o que pode ser um campo aberto ou qualquer outro local plano.
Uso em situações de emergência
Os dirigíveis podem ser usados em situações de emergência, como desastres naturais, quando pode não haver internet e telefonia disponíveis. Eles podem ajudar a resgatar pessoas em áreas remotas e sem acessibilidade. Além disso, os dirigíveis podem ser usados para transportar carga e mercadorias em áreas remotas, o que pode ser útil em situações de emergência.
Um futuro promissor
O maior dirigível do mundo, o LTA Pathfinder 1, está em fase de testes no Vale do Silício, na Califórnia. É um zeppelin de nova geração com 124,5 metros de comprimento por 20 metros de largura, o que é equivalente a quatro dirigíveis da Goodyear. O dirigível é mais longo que três Boeings 737 e tem o potencial de revolucionar a forma como transportamos pessoas e mercadorias no futuro.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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