Estrela de ‘Oppenheimer’ mantém nome artístico, mas em vida pessoal planeja trocar Emma por Nick, procurando uma identidade corporal mais segura dentro de sua comunidade.
Emma Dumont, conhecida por seu papel em “Oppenheimer”, recentemente abriu sobre sua jornada enquanto gênero, algo que afeta sua vida de forma profunda. Compartilhando sua experiência em sua conta no Instagram, ela mencionou viver em uma “casa autoritária” antes de se assumir trans masculina não-binária.
Entrando na discussão mais profunda sobre gênero, sexo e identidade, é fundamental reconhecer que cada pessoa tem sua própria jornada, mesmo que seja um caminho complexo. Para Emma Dumont, a identidade de gênero não-binária foi um passo essencial em sua busca pela verdadeira si mesma. Viver de forma autêntica é algo que muitas pessoas lutam, e a aceitação de si é um processo contínuo. Compartilhando sua experiência e permitindo que o mundo o veja com mais visibilidade, ela contribui para um ambiente mais aberto e inclusivo.
Conheça a jornada de autodescoberta de Nick Dumont
Identificando-se como gênero não-binário, Dumont revelou que sua jornada de autodescoberta começou bem cedo. Desde a adolescência, ele sentia-se diferente das ‘outras pessoas’, percebendo a inaptidão em relação à identidade de gênero atribuída no nascimento. Com o passar dos anos, Dumont conseguiu reunir uma comunidade segura, descobrir sua verdadeira identidade e vivenciar uma vida autêntica.
Um caminho de desafios e gratidão
‘O maior desafio que enfrentei na vida foi me assumir como gênero trans’, disse Dumont. Também foi o mais gratificante, de longe’. Ele destacou que cresceu em uma casa autoritária, onde não era seguro ser ele mesmo. ‘Aos 13/14 anos, eu sabia que não era ‘como as outras pessoas’, eu sabia que gostava de pessoas do mesmo sexo, e sabia que não me sentia bem no meu corpo‘, ele compartilhou.
A carreira como um trampolim para a autodescoberta
A carreira de Dumont foi crucial para sua jornada de autodescoberta. Há aproximadamente dez anos, ele teve a oportunidade de interpretar um personagem de gênero trans, o que o ajudou a compreender e aceitar sua própria identidade. ‘Uma década depois, encontrei uma comunidade segura e descobri que era não-binário’, ele celebrou.
Viver em uma comunidade segura
Agora que se assumiu, Dumont tem uma vida que ele só poderia ter sonhado quando criança. Ele também consegue interpretar mulheres no trabalho. ‘Eu ainda consigo interpretar mulheres no trabalho, pois minha identidade de gênero não é um obstáculo para minhas oportunidades’, ele destacou.
Uma jornada de autodescoberta
Dumont ressaltou que sua jornada de autodescoberta foi longa e desafiadora, mas também gratificante. Ele compartilhou que sua identidade de gênero não é um fato isolado, mas sim uma parte integrante de sua vida e de sua comunidade. ‘Eu sou um ser humano que se identifica como não-binário e que vive em uma casa autoritária por muitas décadas, mas agora eu sou uma pessoa segura e autêntica’, ele concluiu.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo