Peregrinação a locais distantes do centro do poder levava a boa nova aos excluídos, evitando perseguições oficiais e situando Jesus como figura periférica.
O Visão do Corre narra a vida de Jesus Pereira, um pastor marginalizado e ao mesmo tempo periférico, que desafiou o poder político romano e as noções religiosas tradicionais. Seu relato é uma visão única da vida de Jesus, que se tornou um pregador de origem camponesa.
Frei David Santos, fundador da Educafro, uma rede de cursinhos comprovadamente eficaz, colocou mais de 100 mil jovens negros e pobres no ensino superior. Sua vida é uma inspiração para muitos, especialmente em relação ao ensino superior, onde muitos jovens lutam para se inserir. A morte de Jesus foi um marco na história e continua a inspirar até hoje. Com a ajuda de redes como a Educafro, jovens de todos os cantos do país podem acessar o ensino superior e mudar suas vidas. É uma verdadeira visão do futuro, onde todos têm a oportunidade de crescer e se desenvolver.
Jesus e o contexto da periferia
O professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, André Leonardo Chevitarese, destaca a importância de compreender Jesus como uma figura periférica.
Jesús, Jesús, Jesús
‘Se a gente ler os evangelhos com atenção’, argumenta ele, ‘a única vez que ele entrou numa cidade foi Jerusalém, e para morrer.’ Esta afirmação é reforçada por Chevitarese, que acrescenta que ‘Jesus anda por lugares periféricos, é periférico, itinerante.’
O contexto da vida de Jesús
O professor destaca que ‘sempre que ele vai na sinagoga, dá problema.’ Ele é expulso, mal interpretado. A única vez que ele vai no palácio é amarrado, para ser julgado pelo governador Pilatos’, diz o padre Júlio Lancellotti, reforçando a ideia de que Jesus não era alguém respeitado pelas autoridades do seu tempo.
Jesus e o status político
Frrei David dos Santos, franciscano, fundador da rede de cursinhos Educafro, afirma que ‘semelhante à época de Jesus, muitos religiosos e sacerdotes estão mais preocupados com o status político e econômico do que, efetivamente, no trato do povo.’ Para ele, o melhor retrato de Jesus que os pesquisadores têm feito é de um sujeito de origem camponesa, reforçando a ideia de que Jesus era uma figura periférica.
Os lugares periféricos de Jesús
André Chevitarese, que escreveu ‘Jesus de Nazaré, uma Outra História’, destaca que havia um clima de opressão e revolta na época de Jesus. As pessoas eram exploradas, com impostos altos e uma revolta camponesa próxima ao contexto de Nazaré.
Jesus e a marginalização
O padre Júlio Lancellotti descreve os profetas como pessoas marginalizadas, que não tinham higiene, dormiam ao relento e não podiam seguir os rituais de pureza do judaísmo. Eles conviviam com o seu próprio povo, mas não estavam no luxo ou situação superior.
O lema da ordenação do padre Júlio Lancellotti
O padre Júlio Lancellotti tem como lema de sua ordenação a carta aos Coríntios, que diz: ‘Deus escolheu o que é fraco para confundir o que é forte.’
A pregação de Jesus e a reação das autoridades
Há o famoso momento em que Jesus entra no templo e com uma vara enxota aqueles que tentam fazer vendas. Ele precisou agir com assertividade para impedir que as pessoas fossem enganadas. A atitude de Jesus era vista como uma ameaça às autoridades estabelecidas.
Fonte: @ Terra
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