Candidatos disputam o posto de representantes legítimos da periferia, zona noroeste, abordando problemas profundamente enraizados em periferias quebradas, na corrida à prefeitura.
Resumo Eleições 2024: é hora de olhar para a realidade da periferia, onde muitos nascem, crescem e enfrentam desafios diários. A quebrada, com suas ruas esburacadas e falta de infraestrutura, é um reflexo da negligência do poder público. Mas, será que essa realidade é suficiente para garantir mudanças?
No Distrito de Perus, na zona noroeste da capital, a periferia é uma realidade palpável. Com 45 bairros e mais de 80 mil habitantes, é um exemplo claro de como as periferias são esquecidas pelo poder público. A favela, com suas casas precárias e falta de serviços básicos, é um lembrete constante da desigualdade social que precisa ser enfrentada. É hora de mudar essa realidade e garantir que a periferia seja prioridade nas próximas eleições.
A Periferia no Centro das Atividades
As campanhas eleitorais para a Prefeitura de São Paulo sempre tiveram um tom de desconfiança em relação às promessas feitas às periferias. Os políticos costumavam ‘só aparecer em época de eleição’, o que gerava desconfiança entre os moradores dessas áreas. No entanto, em 2024, houve uma mudança significativa: a associação com as quebradas se tornou um dos principais temas da campanha.
Candidatas e candidatos de diferentes origens e estilos políticos se apresentaram como defensores da periferia, seja por terem nascido e crescido nela, seja por prometerem lutar por seus direitos. Alguns deles nasceram na quebrada, outros moraram ou ainda moram lá, e conhecem profundamente os problemas que afetam essas áreas. A periferia foi ‘descoberta’ e se tornou um tema central na campanha.
O Desafio de Avaliar as Propostas
No entanto, o problema é que só saberemos se as propostas são verdadeiras no final do próximo mandato. Quatro anos é um tempo longo, e a memória pode ser curta. Quem está na periferia pode se perguntar: como fazer para saber se as promessas serão cumpridas? Não há uma resposta certeira, e qualquer tentativa de fornecer uma solução pode soar como uma falsa promessa de campanha.
O maior problema é a desconfiança que permeia a política e a democracia. Se a favela e as periferias continuassem como coadjuvantes, seria mais fácil, pois seria a continuidade histórica. No entanto, agora que estão no centro das atenções, a desconfiança aumenta, o que é péssimo para o futuro da cidade.
O Único Saldo Positivo
Talvez o único saldo positivo seja que, no final do próximo mandato, se a vida na periferia não melhorar, os moradores saberão exatamente por quem foram enganados. A zona noroeste de São Paulo, que abriga muitas favelas e periferias, está ansiosa para ver se as promessas serão cumpridas. Os candidatos à prefeitura prometem resolver os problemas profundamente enraizados nessas áreas, mas só o tempo dirá se essas promessas serão cumpridas.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo