Carta de Ghislaine e Regis Dubrule ao NeoFeed esclarece pontos considerados inverdades na resposta da SPX sobre entrevista do fundador da Mobly, abordando gestão, balanços, números e decisão do modelo de gestores.
A família Dubrule, criadora da Tok&Stok, se manifestou sobre a resposta da SPX Capital, enviada ao NeoFeed, em relação à reportagem que trouxe a entrevista de Regis Dubrule, que expressou sua opinião sobre a fusão entre Mobly e Tok&Stok, afirmando que “é um abraço de afogados”. A família Dubrule reitera sua confiança na força e resiliência da Tok&Stok.
A resposta da SPX Capital, empresa que atua como controladora da Mobly, foi encaminhada ao NeoFeed após a publicação da entrevista de Regis Dubrule. A família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, destaca que a organização sempre priorizou a inovação e a qualidade em seus produtos, e que essa fusão não mudará a essência da Tok&Stok. A companhia continua a trabalhar para oferecer os melhores resultados para seus clientes e parceiros.
A Carta Aberta de Ghislaine e Regis Dubrule
Para os fundadores da Tok&Stok, Ghislaine e Regis Dubrule, discordar do modelo de gestão ou dos erros cometidos pela empresa é uma coisa, mas acusar de ‘campanha distorcida, inverídica e inventada’ é algo completamente diferente. Eles reafirmam o que disseram anteriormente: ‘comparando os balanços, é possível ver que a Tok&Stok gera caixa, enquanto a Mobly queima. Esses números são fatos. Estão descritos em balanços e não podem ser tratados como ‘inverídicos”.
E complementam a carta dizendo que ‘a decisão de ser diluída ou não era ao exclusivo critério da SPX, que optou por cometer diversas ilegalidades para vender o controle da Tok&Stok como estratégia para se desviar dessa decisão e poder sair da Tok&Stok’.
A Opinião dos Fundadores da Tok&Stok
Após tomarmos conhecimento da nota encaminhada pela SPX, na qual a gestora afirma que nós estamos conduzindo uma campanha ‘distorcida, inverídica e inventada’, nós fundadores da Tok&Stok, Ghislaine e Regis Dubrule, achamos importante deixar claro aos leitores como formamos nossa opinião contrária à venda para a Mobly.
O entendimento de que a transação é negativa deriva, em primeiro lugar, do nosso profundo conhecimento do setor, como gestores da Tok&Stok em seus mais de 40 anos de existência. Todos os exercícios em que estivemos à frente da gestão, o negócio foi lucrativo. Entre julho de 2023 e julho de 2024, período em que Ghislaine Dubrule conduziu a operação, houve uma significativa melhora dos números, dentro do cenário de crise da organização.
Mesmo com todos os problemas de 2023, o EBITDA projetado para 2024 e a melhoria ainda naquele ano falam por si. O Ebitda da Tok&Stok estimado para este ano é positivo em uma faixa entre R$ 15 milhões e R$ 25 milhões. Já a partir de julho, o Ebitda passou a acumular números positivos. Em 2023, essa conta ficou ainda negativa, em R$ 14 milhões, mas com redução expressiva frente aos R$ 36 milhões de Ebitda negativo de 2022.
Quando Ghislaine reassumiu no ano passado encontrou uma companhia com inúmeros descontroles operacionais da gestão anterior, além custos elevados em tecnologia e serviços de terceiros para serem corrigidos. Os ajustes foram feitos em cenário de forte restrição de caixa, que prejudicaram os setores de compras e fornecedores – com isso, as vendas –, e ainda assim os resultados são notórios.
A empresa vai terminar este ano com cerca de R$ 100 milhões em caixa. Comparando os balanços, é possível ver que a Tok&Stok gera caixa, enquanto a Mobly queima. Esses números são fatos. Estão descritos em balanços e não podem ser tratados como ‘inverídicos’.
A Visão dos Fundadores sobre o Futuro da Tok&Stok
Não temos nenhum problema em reafirmar que não acreditamos no modelo de gestão da Mobly e que, ao contrário, entendemos que a Tok&Stok tem um caminho positivo stand alone, sob nossa administração. Sobre nosso interesse ser ‘apenas retomar o controle’, como afirma a SPX, é importante esclarecer que o aumento de capital proposto e aprovado em 31 de julho, no…
Fonte: @ NEO FEED
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