Ministra da Saúde afirma que não há desassistência no sistema de saúde, destacando a atenção primária e recursos financeiros para a saúde pública, diante da emergência climática, com apoio da Força Nacional do SUS.
A ministra Nísia Trindade enfatizou a importância de agir rapidamente para garantir a saúde e o bem-estar das populações afetadas pelas queimadas, estiagem e sexta extrema, em razão da emergência climática. É fundamental que os processos dentro do Ministério da Saúde sejam acelerados ao máximo para fornecer apoio e assistência eficazes às regiões mais vulneráveis.
Para isso, é necessário que haja uma atenção especializada e cuidadosa para garantir que as necessidades de saúde das comunidades sejam atendidas de forma eficaz. A assistência médica é fundamental nesse momento, e é essencial que os profissionais de saúde estejam preparados para lidar com as consequências da emergência climática. Além disso, é importante que sejam tomadas medidas preventivas para evitar que a situação piore e afete ainda mais a saúde da população. A prevenção é a melhor forma de proteger a saúde.
Fortalecendo a Saúde em Tempos de Emergência Climática
A ministra da Saúde se reuniu com os secretários de saúde da região Norte do país para discutir as necessidades locais e a realidade da saúde na região. ‘Não há desassistência no sistema de saúde, mas há pontos de preocupação. Vamos acelerar a tramitação de recursos, equipes e estrutura, porque não queremos chegar à falta de atendimento’, enfatizou a ministra, destacando a importância da saúde em tempos de emergência climática.
Somente no mês de setembro, o Ministério da Saúde liberou mais de R$ 4 milhões para municípios da região Norte, com foco na resposta à emergência em saúde pública. Essa medida visa garantir a assistência médica necessária para as populações afetadas pela seca e pelas queimadas.
Atenção Primária e Saúde Pública em Foco
Segundo o secretário de Atenção Primária, Felipe Proenço, a procura por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde mais do que dobrou em algumas localidades do país. ‘O aquecimento global está ultrapassando limites previstos para 2050, então não é uma questão do futuro. É uma questão do presente. Estamos trabalhando por recursos extraordinários para dar respaldo a essa assistência’, destacou o secretário.
A emergência que estamos vivendo indica a necessidade de adaptar ações e pensar novas soluções, para além dos recursos financeiros. É por isso que estamos construindo conjuntamente, enfatizou a ministra. Durante a reunião, os secretários de saúde deram destaque para as populações que estão ficando isoladas, como indígenas, quilombolas e ribeirinhas, em razão da seca dos rios e a dificuldade logística e de acesso.
Força Nacional do SUS em Ação
Em atenção às vulnerabilidades dessas comunidades, a Força Nacional do SUS tem atuado nos estados do Acre, Rondônia e Amazonas, além do estado do Mato Grosso, dando suporte para enfrentamento das crises de saúde decorrentes das queimadas e da seca. A Força Nacional do SUS realizou visitas técnicas nas populações rurais ribeirinhas e nas aldeias indígenas dos DSEI Alto Rio do Purus e Alto Rio do Juruá.
No Amazonas, as equipes do Ministério da Saúde constataram que a falta de chuvas prolongada tem causado a redução severa no nível dos rios, afetando não apenas a navegação fluvial, mas também o abastecimento de alimentos, água potável e medicamentos em várias regiões isoladas. Por conta da crise hídrica, em Rondônia, o meio de transporte aéreo torna-se a única solução viável de garantia de acesso para pessoas, equipamentos, medicamentos e produtos para saúde.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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