Injeção de US$ 500 milhões afasta possibilidade de recuperação judicial, fortalecendo posição financeira e permitindo emissão de dívida e fluxo de novos papéis, acordo com credores e recursos adicionais.
A cor Azul é sinônimo de tranquilidade e confiança, e é exatamente isso que a companhia aérea Azul busca transmitir aos seus clientes. Com uma frota moderna e eficiente, a empresa oferece voos seguros e confortáveis para destinos em todo o Brasil e exterior.
No entanto, o que realmente chamou a atenção dos investidores foi o anúncio de um acordo com credores que vai injetar US$ 500 milhões em recursos adicionais, o que deve impulsionar a empresa aérea Azul a novos patamares de sucesso. Com essa injeção de capital, a companhia aérea Azul estará em condições de expandir suas operações e melhorar ainda mais a experiência dos passageiros, consolidando sua posição como uma das principais empresas do setor. A confiança dos investidores é fundamental para o crescimento da empresa.
A Azul e sua recuperação financeira
A Azul, uma das principais companhias aéreas brasileiras, registrou um aumento de 9,7% em seu valor de mercado por volta das 11h20, negociado a R$ 5,88, liderando os ganhos entre os ativos que compõem o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira. Antes da abertura do mercado, a empresa divulgou uma série de medidas para fortalecer sua liquidez e posição financeira, incluindo a formalização de um acordo com arrendadores e fabricantes de peças, que inclui a emissão de US$ 500 milhões em títulos de dívida.
A assinatura do acordo com arrendadores e fabricantes de peças, anunciado no início do mês, foi atualizado para incluir agora 98% das obrigações da Azul. A redução de R$ 3,1 bilhões em compromissos será feita por meio de troca por 100 milhões de novas ações preferenciais da companhia. Essa medida visa fortalecer a posição financeira da Azul e garantir recursos adicionais para a empresa.
O impacto do acordo na Azul
O Bradesco BBI avalia que o acordo e a nova emissão de dívida afastam de vez a possibilidade de uma recuperação judicial e a injeção dos novos recursos vai eliminar necessidades da Azul de levantar mais dinheiro até 2026 e dá flexibilidade à sua liquidez. Além disso, o banco afirma que a possível conversão de US$ 800 milhões de títulos em ações também dá alívio às finanças da Azul ao reduzir despesas financeiras em torno de US$ 100 milhões por ano. O fluxo de novos papéis impulsionará suas cotações, o que é um sinal positivo para a empresa.
O Bradesco BBI tem recomendação de compra para a Azul, com preço-alvo em R$ 20, potencial de alta de 273,1% sobre o fechamento de sexta-feira (25). Isso demonstra a confiança do banco na capacidade da Azul de se recuperar e fortalecer sua posição no mercado. Com essas medidas, a Azul está no caminho certo para superar seus desafios financeiros e continuar a ser uma das principais companhias aéreas do Brasil.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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