Alunos da PUC chamaram estudantes da USP de “pobres” e “cotistas” durante os Jogos Jurídicos.
A demissão dos estudantes implicados no caso é uma ação para evitar o racismo e o preconceito em ambientes de trabalho, como em qualquer outro contexto da sociedade.
Ao emitir a demissão dos estudantes de Direito da PUC-SP, as empresas de advocacia envolvidas se colocaram contra a discriminação. O caso ganhou destaque por mostrar a necessidade de combater o racismo e o preconceito em ambientes profissionais. O vídeo que causou a demissão dos estudantes foi gravado em um estágio acadêmico, no campus da USP.
Estudantes da PUC-SP são acusados de racismo
Uma gravação pública que faz o ar de bem conhecido em redes sociais, envolvendo estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), cobria um grupo de alunos fazendo gestos de dinheiro com as mãos. Além disso, os estudantes da PUC-SP apareciam fazendo gestos com as mãos. Receba as principais notícias direto no WhatsApp!Inscreva-se no canal do Terra. As informações sobre as demissões foram confirmadas ao Terra pelos escritórios de advocacia onde os estudantes trabalhavam.
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Ocorrências de discriminação
Outro estudante, Arthur Martins Henry, também aparece entre o grupo que ofende os alunos da USP. O escritório Castro Barros Advogados confirmou ao Terra que ele foi desligado do estágio após o ocorrido. A empresa destacou que ‘não admite qualquer ato discriminatório praticado por qualquer um de seus integrantes, dentro ou fora do escritório’ e declarou que ‘qualquer pessoa que ignore ou despreze esse fato não tem condições de fazer parte do Castro Barros Advogados.’ Já o escritório Machado Meyer, onde a estudante da PUC Marina Lessi de Moraes é estagiária, divulgou nota informando que ‘fará as apurações necessárias e avaliará as medidas a serem tomadas.’
Ações de repúdio
‘O Machado Meyer recebeu ao longo do dia notícias a respeito dos eventos ocorridos nos jogos jurídicos estaduais de São Paulo. Neste contexto, informa que fará as apurações necessárias e avaliará as medidas a serem tomadas. O escritório reforça que repudia, veementemente, qualquer ato de preconceito ou discriminação. O Machado Meyer tem a diversidade como um de seus pilares essenciais e reitera o seu empenho em garantir um ambiente profissional pautado pela ética e pelo respeito às diferenças’, afirmou o posicionamento.
Posição dos escritórios de advocacia
O Terra tenta localizar a defesa dos três estudantes. O espaço segue aberto para manifestações. Alunos da PUC-SP são acusados de racismo após chamarem de ‘cotistas’ e ‘pobres’ estudantes da USP: ASSISTINDO Alunos da PUC-SP são acusados de racismo após chamarem de ‘cotistas’ e ‘pobres’ estudantes da USP ASSISTINDO Mulher posta vídeo chamando segurança de shopping de ‘negro demônio’ em Santos (SP) ASSISTINDO Dor, beleza, ancestralidade: artistas e ativistas revelam o que enxergam no espelho Faculdades repudiam atos discriminatórios As diretorias das Faculdades de Direito da USP e da PUC-SP, junto aos Centros Acadêmicos XI de Agosto e 22 de Agosto, emitiram uma nota conjunta repudiando os atos discriminatórios e afirmando que as
Fonte: @ Nos
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