ouça este conteúdo
A Justiça paraguaia suspendeu prisão, favorecendo réu em documento, por risco de fuga e perigo. Medidas cautelares comparadas.
Via @campograndenews | A Justiça do Paraguai decidiu, nesta segunda-feira (17), suspender a prisão preventiva e ordenar a soltura do advogado Gustavo David Romero Zarza, de 45 anos, preso em Pedro Juan Caballero, município fronteiriço a Ponta Porã, distante 313 quilômetros de Campo Grande. O advogado foi liberado após a decisão judicial.
O jurista paraguaio, conhecido por sua atuação na área criminal, comemorou a decisão da Justiça. A liberação do advogado foi um alívio para seus familiares e colegas de profissão, que acompanharam de perto todo o desenrolar do caso. A atuação rápida do advogado foi fundamental para a reviravolta no processo.
Advogado sob Investigação por Produção de Documento Falso
Um advogado está sendo investigado por suposta produção de documento falso que favoreceu um cliente envolvido no caso da morte do narcotraficante Ederson Salinas Benítez, conhecido como ‘Ryguasu’. De acordo com informações do jornal paraguaio ABC Color, a decisão foi emitida pela juíza Sadi Estela López Sanabria. A magistrada concluiu que o advogado possui domicílio fixo e não teve participação na elaboração do documento que resultou na libertação do acusado, Éder Ronaldo Giménez Duarte.
Medidas Cautelares e Comparência Regular ao Tribunal
Apesar disso, o advogado permanece sob medidas cautelares e deve comparecer periodicamente ao tribunal para prestar esclarecimentos, conforme solicitado pelo Ministério Público. Além disso, foi determinado que ele não pode sair do país. Por outro lado, o agente Félix Andrés Cantaluppi expressou desacordo com a decisão do tribunal e anunciou sua intenção de recorrer da resolução. Em entrevista ao veículo de imprensa paraguaio, ele ressaltou a gravidade do incidente e alegou que a Corte não considerou adequadamente o risco de fuga e o perigo de obstrução à investigação.
Entenda o Caso e Novas Revelações
O Ministério Público do Paraguai recebeu uma denúncia indicando que Eder Rolando Giménez Duarte, um dos cinco investigados pela morte de Ryguasu, teve um mandado de prisão emitido após ser interceptado em uma barreira policial com substâncias ilícitas. No entanto, uma decisão do Tribunal de Apelações de Pedro Juan Caballero anulou a ordem de prisão e garantiu sua liberdade. Até dezembro de 2023, o mandado já não constava nos registros da Polícia Nacional.
Durante a averiguação do Ministério Público, os magistrados mencionados nos documentos de soltura negaram qualquer envolvimento com o caso, alegando que suas assinaturas foram falsificadas. Eder Rolando teve sua prisão decretada novamente, e segundo o ABC Color, sua defesa não recorreu da decisão judicial. Atualmente, ele está em fuga.
Desdobramentos e Localização
Enquanto isso, a fachada do Palacio de Jiusticia, em Pedro Juan Caballero, continua sendo o centro das atenções nesse caso em andamento. A situação envolvendo o advogado, as medidas cautelares e as acusações de produção de documento falso permanecem como pontos cruciais nessa trama jurídica em evolução. É fundamental acompanhar de perto os desdobramentos desse caso complexo e repleto de reviravoltas.
Fonte: © Direto News
Comentários sobre este artigo