Rüdiger Koch começa a vida submersa em cápsula na cidade em 26 de setembro, com objetivo de quebrar recorde mundial em 24 de janeiro nadando com peixes aquáticos.
Em uma cápsula submersa, a 11 metros abaixo da maré, no mar do Caribe, perto da costa do Panamá, um engenheiro aeroespacial alemão, Rüdiger Koch, de 59 anos, está há dois meses desafiando os limites da vida aquática.
Profundo conhecedor da aeroespacial, Koch não imaginava que sua profissão o levaria a explorar a profundidade do mar com uma cápsula submersa. Com um aparelho de relógio de 42 horas de autonomia, a cápsula funciona como uma casa submersa, onde Koch pode viver por tempo prolongado, sem ter que recorrer a sistemas externos.
Profundo mergulho em tudo, menos no mar
Nascido e criado na Alemanha, o engenheiro uciano, Alexander Koch, está vivendo uma aventura inesquecível, em um abrigo submerso, no coração do mar. A residência futurista onde ele reside é parte de sua tentativa de estabelecer um recorde mundial do Guinness, enquanto demonstra que é viável morar e trabalhar com conforto embaixo d’água. Inscreva-se no canal do Terra Koch, que pretende prolongar a aventura por mais dois meses, destacando as vantagens de morar sob o mar.
Mudar para o oceano é algo que deveríamos fazer. É muito mais tranquilo estar aqui embaixo, não é como a vida na cidade, o que se ouve são as ondas e o leve barulho dos peixes. Esta é a opinião de Alexander Koch, em entrevista à Agência France-Presse. Notícias relacionadas Fotógrafo encontra rara água-viva gigante no litoral de SP e registro impressiona; assista Poliana Okimoto: ‘Atleta de águas abertas tem que lidar com correnteza, água fria, ondas e poluição’ Cientistas solucionam mistério por trás da morte de mais de 350 elefantes em Botsuana; entenda Dentro de um espaço de 30 m², ele dispõe de um vaso sanitário portátil, cama, televisão, computador, bicicleta ergométrica e ventiladores. Com acesso à internet via satélite e energia solar, complementada por um pequeno gerador, Koch consegue trabalhar e se manter conectado.
No entanto, há limitações: ele não tem chuveiro. No entanto, ele não se importa, pois sabe que a experiência é única e valiosa. Entre seus itens pessoais está um exemplar de Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne, que inspira sua jornada. Tentando bater um recorde Koch começou sua experiência no dia 26 de setembro e planeja concluí-la em 24 de janeiro, superando o atual recorde de maior tempo submerso sem despressurização, pertencente a Joseph Dituri, que passou 100 dias em uma cápsula em um lago na Flórida. Dois relógios gigantes na cápsula acompanham o tempo restante até que o desafio seja concluído.
A residência flutuante, localizada perto de Puerto Lindo, em Portobelo, é acessada por um trajeto de barco de 15 minutos. Seu formato circular e janelas com vista de 360 graus permitem uma experiência única. Para alcançar a cápsula submersa, Koch desce por uma escada em espiral que atravessa a estrutura cilíndrica. Não é particularmente difícil, não sinto que estou sofrendo aqui embaixo de forma alguma, embora o mais complicado seja, às vezes, a vontade de mergulhar, declarou à AFP.
Das janelas da cápsula, ele aprecia a visão de peixes nadando em um cenário de águas turquesa. Koch enfatizou que sua cápsula foi projetada para ser sustentável. As paredes externas, feitas de um material semelhante ao das conchas, podem abrigar corais e peixes, promovendo a biodiversidade marinha. No entanto, a experiência não está isenta de dificuldades. Segundo Eial Berja, responsável pela segurança da operação, houve uma tempestade que trouxe ‘ventos, ondas e chuvas que deixaram tudo invisível’. Planos futuros Koch recebe visitas de um médico e de seus dois filhos, além de receber comida do exterior. Sobre a presença da esposa, fez uma piada
Fonte: @ Terra
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