Secretaria Nacional do Consumidor analisou denúncias de irregularidades em produtos nutricionais e alimentares da área de suplementos e setor da saúde.
Diante das denúncias de suplementos de creatina adulterados ou com rótulos enganosos, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) adotou medidas para proteger os consumidores. A entidade, ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, suspendeu a venda de produtos identificados como irregulares, evitando que mais pessoas sejam prejudicadas.
É importante lembrar que a _creatina_ é amplamente utilizada em programas de treinamento atlético e como suplemento nutricional. No entanto, é fundamental escolher um suplemento confiável, com rótulos claros e transparentes. Mas, infelizmente, nem todos os suplementos de creatina são confiáveis. Alguns podem ser enganosos, com ingredientes falsificados ou quantidades inadequadas. Para evitar esses enganosos, é crucial verificar os rótulos dos produtos antes de qualquer compra.
Parceria entre autoridades busca combater produtos irregulares no setor de suplementos nutricionais
A determinação de intensificar ações de fiscalização na área da saúde faz parte de uma parceria entre o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) e o Conselho Federal de Nutrição (CFN), visando prevenir riscos à saúde dos consumidores. De acordo com a Senacon, as notificações foram enviadas às plataformas de comércio eletrônico em 21 de novembro e a retirada dos itens está sendo realizada de forma gradativa. A creatina, um suplemento popular entre os praticantes de atividades físicas, é composta por moléculas que existem naturalmente no organismo humano e visa fornecer energia para melhorar o desempenho físico. Contudo, qualquer produto deve ser recomendado por um profissional médico após avaliação, uma vez que a ingestão de suplementos pode ser perigosa caso estejam contaminados.
O objetivo da parceria é construir um canal aberto de diálogo com as plataformas de comércio eletrônico para impedir que elas sejam utilizadas como espaço de vendas de produtos irregulares ou falsificados, especialmente na área da saúde. A creatina, como um dos suplementos mais consumidos, precisa ser regulamentada e fiscalizada com rigor. ‘A criatividade na área da saúde precisa ser regulamentada e fiscalizada com rigor’, enfatiza o secretário-executivo do CNCP, Andrey Corrêa. Além disso, a parceria busca conscientizar a população sobre os riscos de consumir produtos irregulares.
Para comercializar suplementos alimentares no país, as empresas devem fazer uma notificação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso o produto contenha enzimas ou probióticos, o registro junto à agência é obrigatório. As regras foram estabelecidas em 2018 e entraram em vigor no ano passado. Na mesma ação, a Senacon encaminhou para as plataformas os laudos técnicos produzidos em outubro pela Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) que identificaram inconformidades em creatinas vendidas no Brasil.
A pesquisa da Abenutri, que reprovou 18 marcas do suplemento, virou alvo de uma ação na Justiça da Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri), que questionou os critérios da análise e conseguiu uma liminar suspendendo a divulgação dos dados. Nesta terça-feira, 2, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) liberou a divulgação do levantamento considerando que ‘o direito à informação dos consumidores deve prevalecer’.
Fonte: @ Veja Abril
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