Gestão de carteira de investimentos envolve três metodologias: alocação de capital, análise macroeconômicos e microeconômicos, além de avaliar fundamentos e resultado do mercado.
O processo de Alocação de Capital é fundamental para qualquer investidor que deseja maximizar os seus resultados financeiros. Deve-se entender que essa técnica permite que o investidor distribua o seu capital de forma estratégica, de acordo com o seu perfil de risco e objetivos de investimento, garantindo assim uma gestão mais eficiente.
Ao adotar essa estratégia, o investidor pode reduzir o risco de perdas significativas, ao mesmo tempo em que desenvolve uma Alocação de Capital sólida e diversificada. Além disso, o investimento em ações pode ser complementado com outros ativos, como títulos ou fundos mútuos, para garantir uma Alocação de Capital ainda mais diversificada.
Alocação de Capital: O Ponto de Partida para um Investimento Exitoso
A decisão inicial de um investidor não seresume em escolher quais ações comprar e em quando fazê-lo. A escolha mais crucial é determinar a parcela do seu dinheiro disponível para investimento que deve ser alocada em diferentes classes de ativos, como renda fixa pré-fixada, renda fixa pós-fixada, inflação, renda variável, imóveis e commodities. É essa decisão que traz mais resultados a médio e longo prazos.
Pesquisas, como o ‘Determinants of Portfolio Performance’ de Brinson, Hood e Beebower (1986), demonstram que o impacto da alocação de capital tática na performance obtida com a seleção de ativos e a escolha dos momentos ideais de compra e venda de tais ativos responde por mais de 90% da performance dos fundos de investimento multiclasses como um todo. É importante notar que essa performance pode ser boa ou ruim.
O foco deve estar na decisão do quanto investir em cada classe de ativo. Segundo cálculos da Vanguard, uma das maiores empresas de gestão do mundo, utilizando dados da Morningstar, a alocação de capital responderia por 88% do resultado de uma carteira de investimentos no longo-prazo. Apenas 12% são explicados pela capacidade de seleção melhor dos ativos e dos momentos de compra e venda.
Entendendo a Importância da Alocação de Capital
Você pode estar se perguntando: ‘Mas o que, como um investidor pessoa física, tenho a ver com a performance de um fundo de investimento muticlasse?’. A resposta é simples: TUDO. Repare que seus investimentos, olhados no agregado, são como um fundo multiclasses. Você provavelmente tem investimentos em renda fixa pré e pós-fixada, em renda variável e em imóveis.
Após decidir o quanto investir em cada classe de ativos, é necessário buscar selecionar os melhores ativos dentro de cada classe. Trazendo para o exemplo mencionado do investidor que gosta de investir em ações, é neste momento que ele deve aplicar uma análise mais criteriosa de fundamentos macro e microeconômicos para decidir em que setores da economia e, depois dentro de cada setor escolhido, que empresas deveriam ser investidas.
Implementando uma Alocação de Capital Inteligente
Por fim, uma vez elencadas as ações que, segundo as análises do investidor, teriam uma performance acima da média é que ele deveria se preocupar com o chamado Market Timing ou seja, com o momento ideal de compra e de venda destas ações. Outra pergunta que você deve estar se fazendo é: ‘Então como eu posso fazer uma alocação de capital inteligente?’. Bom, existem diferentes metodologias super refinadas para se fazer isso e por isto uma ajuda profissional é importante.
Uma metodologia simples, a chamada alocação tática por idade, pode ser utilizada. Pegue sua idade e diminua de 100 e divida por 2. Este resultado é o quanto você deveria ter alocado em renda fixa pré-fixada.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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