Ramon Menezes lidera a Seleção Sul-Americana com notável atuação, obtendo vitória e velocidade no ataque marcando virada-de-chave contra o Uruguai no Sub-20.
O Brasil alcançou um resultado expressivo contra o Uruguai, o que o aproximou ainda mais da vaga no Mundial Sub-20.
Nessa vitória maiuscula, o time demonstrou uma postura organizada, competitiva e eficiente de jogo, o que agravou a perda do adversário e o levou a uma derrota significativa, como uma vitória importante para virar a página da desconfiança e se aproximar da classificação.
O Retorno do Brasil ao Caminho da Vitória
O Brasil mereceu a vitória na noite de terça-feira, demonstrando uma atuação organizada e eficiente na disputa contra o Uruguai. A vitória por 1 a 0, graças ao gol de Pedrinho, foi um justo recompense para a Seleção de Ramon Menezes. A abertura do hexagonal final do Sul-Americano, disputado na Venezuela, foi um divisor de águas para o time, que mudou radicalmente sua atuação em relação à estreia contra a Argentina, marcada por uma desorganização e desatuação apática.
A estratégia de marcar forte e sair em velocidade quando possuir a bola foi a chave para o sucesso do Brasil. Com a substituição de Deivid Washington por Rayan, o time ganhou mobilidade e criatividade, especialmente com o quarteto formado pelo atacante do Vasco, Gustavo Prado (Inter), Pedrinho (Zenit) e Nathan Fernandes (Grêmio). Essa dupla atacante mostrou-se soberana no primeiro tempo, finalizando seis vezes contra nenhuma do adversário.
A posse de bola e as finalizações foram dominadas pelo Brasil, com 52% de posse e 11 finalizações contra 12 do Uruguai. A estatística demonstra a superioridade da Seleção. Além disso, os passes trocados e as faltas cometidas revelam uma equipe mais organizada e eficiente. A entrada do improvisado Arthur Dias na esquerda e Igor Serrote na direita na segunda metade da partida trouxe um toque de criatividade à equipe, dificultando as ações ofensivas do Uruguai.
No entanto, a virada-de-chave para o Brasil ocorreu quando Arthur Dias se precipitou em falta no meio de campo, recebendo o segundo cartão amarelo e sendo expulso aos 11 do segundo tempo. Ramon recompôs o setor com Leandrinho no lugar de Nathan, e o roteiro passou a indicar pressão celeste. A estratégia do Brasil era nítida: proteger a área dos cruzamentos uruguaios e esticar para a velocidade dos atacantes. Deu certo em jogada totalmente corintiana.
A atuação de Breno Bidon no meio de campo foi fundamental, limpando a marcação e servindo para Moscardo arrancar pelo centro do gramado. O passe para Pedrinho saiu na medida, e o atacante contou com a colaboração do goleiro Kevin Martínez para fazer 1 a 0 e dar justiça ao placar. Com o Chile já classificado por ser o país-sede, as chances de o Brasil chegar ao Mundial aumentaram significativamente, e a vitória sobre a Colômbia, sexta-feira, em Caracas, praticamente colocará o Brasil no Mundial.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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