Medida é tomada pelo organismo internacional contra um representante argentino, após saída do entidade, em meio a críticas ideológicas, com custos diárias e assessores.
A notícia foi recebida com surpresa pela comunidade de saúde do Brasil, que tem uma longa história de colaboração com a Argentina no que diz respeito à promoção da saúde pública.
Segundo as informações disponíveis, a decisão de se retirar da Organização Mundial da Saúde (OMS) foi tomada em um contexto onde a saúde pública está sendo cada vez mais questionada. O país se distancia de organizações internacionais que defendem políticas de saúde mais amplas e abrangentes, como a OMS que visa garantir os direitos à saúde para todos os povos.
Saúde: Governo argentino anuncia saída da Organização Mundial da Saúde
O governo argentino decidiu se afastar da Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão de saúde internacional, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU). A decisão foi anunciada dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, assinar uma ordem executiva determinando a retirada do país da entidade. A saída da Argentina da OMS será registrada por meio de um decreto, a ser assinado pelo presidente do país, Javier Milei. É a primeira medida tomada pelo governo argentino sob a presidência de Milei, que pretende continuar nos próximos dias com a retirada de outros espaços, segundo fontes consultadas. A Argentina era membro do organismo internacional de saúde e era um dos principais financiadores do órgão.
A justificativa oficial do governo argentino mencionou o custo econômico de ser membro da OMS, estimado em cerca de R$ 10 milhões por dia. Acrescentaram também que é preciso considerar os gastos com salários, diárias e assessores do representante argentino na entidade. O governo argentino se aproximou dos EUA após Javier Milei assumir a presidência, em dezembro de 2023. Os conservadores, Milei e Trump, têm alinhamento ideológico e o argentino segue os passos do americano.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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