Forças israelenses ordenaram evacuação de moradores em subúrbio de Beirute. Acordo deve entrar em vigor às 23h desta terça-feira, grupo extremista suspeito de ataques aéreos é o alvo de operação terrestre no centro da cidade.
Ataques aéreos das Forças Armadas de Israel foram registrados no subúrbio de Beirute, no Líbano, em uma noite marcada por violência, menos de uma hora antes de entrar em vigor o acordo de cessar-fogo entre o país e o grupo extremista Hezbollah. A ação foi desfechada na noite de terça-feira (26), pelo horário de Brasília, segundo informações da Agência France-Presse (AFP).
Com o acordo assinado em 2020, o cessar-fogo entre Israel e Hezbollah entrou em vigor, mas cursos de ação violentos entre as partes ainda ocorreram. As ações violentas foram realizadas em território liberiano.
Entenda o conflito entre Israel e o Hezbollah
Israel ordenou a evacuação dos moradores de áreas no centro e subúrbio de Beirute, à medida que o país intensificava suas operações militares no Líbano. A medida foi tomada como parte da resposta às ações do grupo extremista Hezbollah, que tem sido um foco de tensões entre Israel e o Líbano há décadas. A resposta de Israel foi intensificada após o aumento de ataques-aéreos no subúrbio do sul de Beirute, levando a uma operação terrestre na região.
Durante os últimos meses, os bombardeios contra Beirute tornaram-se comuns, e os militares israelenses iniciaram uma operação terrestre no sul do Líbano. Em resposta a isso, o Hezbollah intensificou seus ataques contra Israel, resultando em um conflito intensificado entre os dois países. O resultado foi um acordo de cessar-fogo firmado entre Israel, o Líbano e o Hezbollah, com a intermediação dos Estados Unidos e França. O acordo prevê a retirada de tropas israelenses do Líbano e o fim da troca de ataques entre as duas partes.
A retirada de tropas israelenses do Líbano e o fim da troca de ataques são apenas alguns dos pontos do acordo. O acordo também prevê a criação de um centro de controle conjunto para monitorar as operações militares em ambos os lados da fronteira. Além disso, o acordo prevê a criação de um grupo de trabalho para discutir a implementação do acordo e resolver eventuais problemas.
O acordo é considerado um golpe importante para o Hezbollah, que tem sido um forte opositor de Israel há décadas. O grupo extremista tem sido responsável por muitos ataques contra Israel e é conhecido por suas ações radicais. Com o acordo, o Hezbollah terá que se comprometer a não mais realizar ataques contra Israel, e o país estará livre de ameaças de ataques de parte do grupo extremista.
O acordo é visto como uma vitória para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que tem sido um defensor da política de força em relação ao Hezbollah. O acordo também é visto como uma oportunidade para o país de se concentrar em outras questões, como a economia e a segurança.
A implementação do acordo é uma tarefa complexa e requer a colaboração de todas as partes envolvidas. O acordo prevê a criação de um centro de controle conjunto para monitorar as operações militares em ambos os lados da fronteira. Além disso, o acordo prevê a criação de um grupo de trabalho para discutir a implementação do acordo e resolver eventuais problemas.
O acordo é um passo importante na direção de um cessar-fogo mais duradouro e estável entre Israel e o Hezbollah. A implementação do acordo e o cumprimento das suas cláusulas serão fundamentais para a manutenção da paz e da estabilidade na região.
Conflito entre Israel e o Hezbollah: um resumo
O conflito entre Israel e o Hezbollah é um dos mais antigos e complexos da região. O grupo extremista Hezbollah tem sido um forte opositor de Israel há décadas e tem realizado muitos ataques contra o país. Em resposta, Israel tem realizado operações militares no Líbano, resultando em um conflito intensificado entre os dois países. O resultado foi um acordo de cessar-fogo firmado entre Israel, o Líbano e o Hezbollah, com a intermediação dos Estados Unidos e França. O acordo prevê a retirada de tropas israelenses do Líbano e o fim da troca de ataques entre as duas partes. A implementação do acordo é uma tarefa complexa e requer a colaboração de todas as partes envolvidas.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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