O índice Dow Jones subia 1,20%, enquanto o S&P 500 valorizava 1,16% e o Nasdaq avançava 1,17% após ajustes de posições com relatórios de emprego e índice de preços do Departamento de Estatísticas e Comitê Federal de Mercado.
A Bolsa de Nova York apresentou um desempenho positivo na sessão de segunda-feira (9), com os principais índices de ações fechando em alta firme. Esse movimento de correção foi uma resposta às fortes perdas observadas na semana anterior.
Esse cenário reflete a volatilidade do Mercado de ações, onde os investidores buscam recuperar as perdas recentes. A Bolsa de Nova York, um dos principais centros financeiros do mundo, é um termômetro para o desempenho do mercado global. Com a recuperação dos índices de ações, a Bolsa de valores também apresentou um desempenho positivo, demonstrando a confiança dos investidores no mercado.
A Bolsa de Nova York: Um Mercado de Ações em Constante Ajuste
A Bolsa de Nova York, um dos principais centros financeiros do mundo, experimentou uma semana de ajustes significativos em suas ações. A desvalorização da semana anterior foi impulsionada por temores renovados de que a economia americana poderia entrar em recessão, após três relatórios de emprego mais fracos do que o esperado. No entanto, ao final dos negócios, o índice que reúne ações industriais, o Dow Jones, subia 1,20%, aos 40.829,59 pontos; enquanto o índice das maiores empresas americanas, o S&P 500, valorizava 1,16%, aos 5.471,20 pontos; e o que concentra ações de tecnologia, o Nasdaq, avançava 1,17%, aos 16.886,15 pontos.
Os destaques da sessão foram as ações da Taiwan Semiconductor, que valorizaram 3,80%, e as Nvidia (NVDA), que subiram 3,54% após tombarem mais de 8% nos últimos cinco dias. As ações de companhias aéreas também se destacaram: American Airlines, United e Delta encerraram a sessão em alta de 3,89%, 5,96% e 3,93%, respectivamente. Após o anúncio de sua nova geração de iPhones, os papéis da Apple encerraram o pregão estáveis.
Índices de Ações e Bolsa de Valores: Um Mercado em Constante Movimento
Na quarta-feira (11), o Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS, na sigla em inglês) dos Estados Unidos informa o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do mês de agosto. O indicador mostrará o tamanho do espaço que o banco central americano (Federal Reserve, o Fed) tem para cortar os juros, pois será, em conjunto com a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) no país na quinta-feira (12), os últimos dados que serão divulgados antes da próxima reunião que definirá o rumo dos juros no país, marcada para o dia 18 de setembro.
Espera-se que o CPI anual de agosto caia pelo quinto mês consecutivo, alcançando 2,6%, o nível mais baixo desde março de 2021, ante 2,9% em julho, apontam os analistas da corretora Guide. Tanto o CPI quanto o núcleo de inflação devem registrar um aumento de 0,2% mês a mês. Para o PPI, o mercado projeta uma alta de 0,2%, acima do aumento de 0,1% no mês anterior.
A Bolsa de Nova York e o Comitê Federal de Mercado Aberto
Os relatórios de emprego da semana passada aumentaram a dúvida do mercado sobre a magnitude do corte que deve ser realizado pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC). Mas, após analisar melhor os dados, a maioria (73%) voltou a projetar um corte de 0,25 ponto percentual na reunião. Para Luiza Paparounis, analista do BTG Pactual, em relatório, tanto os dados da folha de pagamento de agosto como o discurso de Christopher Waller, um dos membros mais influentes do FOMC, apresentaram uma leitura mista.
No entanto, considerando todos os dados econômicos e perspectivas, Waller parece ser a favor de um início gradual do ciclo de cortes de taxas, com um corte inicial de 0,25 ponto percentual, na reunião de setembro. ‘Waller deixou aberta a possibilidade de cortes mais agressivos se as condições do mercado de trabalho piorarem. Com base nas declarações dele, John Williams (dirigente do Fed de NY) e Austan Goolsbee (dirigente do Fed de Chicago) na sexta, parece haver um forte apoio para cortes consecutivos de taxas, alinhando-se com nosso cenário-base de cinco cortes consecutivos entre setembro de 2024 e março de 2025’.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo