Pacote de cortes envia sinais errados ao mercado, afastando investimento estrangeiro, enquanto Trump prepara redesenho tarifário, crise fiscal da Argentina à espera de liquidez.
A isenção fiscal anunciada pelo governo brasileiro, focada em cortes de despesas, tem gerado uma forte reação no mercado financeiro. Ao conceder isenção fiscal para quem ganha até R$ 5 mil por mês, em substituição ao pacote de cortes, o governo brasileiro está enviando uma mensagem contraditória e perigosa: afastando o capital estrangeiro, enquanto o mundo busca por portos seguros para investimentos.
Essa decisão pode ter consequências devastadoras, pois o capital estrangeiro é fundamental para impulsionar a economia. O mercado internacional é vasto e dinâmico, com capital externo à disposição em quantidades significativas. A falta de atratividade do Brasil para o capital estrangeiro pode levar a uma queda nos investimentos, afetando negativamente a economia do país. Além disso, a instabilidade fiscal pode afastar investidores, tornando impossível atrair o capital estrangeiro necessário para impulsionar o crescimento econômico.
O Papel do Capital Estrangeiro no Desenvolvimento Econômico
O economista-chefe do Andbank, Alex Fusté, lança um alerta sobre o impacto do capital estrangeiro no mercado brasileiro. Com uma experiência de mais de 10 anos no setor financeiro, Fusté vê o atual governo brasileiro repisando os erros de comunicação com o mercado, semelhantes aos tempos de Dilma Rousseff. Segundo ele, o problema não é a política fiscal expansionista em si, mas sim a falta de retorno econômico ou financeiro dos investimentos realizados.
A Importância do Capital Externo
O capital externo é fundamental para o desenvolvimento econômico de um país, mas sua utilização deve ser estratégica. Fusté destaca que os países nórdicos são exemplos de sucesso em investir em gastos sociais, sem comprometer a estabilidade econômica. No entanto, ele critica a política de gastos sociais no Brasil, argumentando que os recursos devem ser utilizados de forma mais eficiente.
O Pacote de Cortes e o Custo de Financiamento
O novo governo argentino, liderado por Javier Milei, adotou uma política de contração fiscal e reduziu o custo de financiamento do governo pela metade. Fusté vê isso como um caso de sucesso e contraponto à política fiscal expansionista do Brasil. Ele também destaca que a política tarifária de Trump pode ser um obstáculo para o comércio internacional, especialmente para países que não praticam economia de mercado e recorrem a subsídios.
A Crise Fiscal e a Politica de Gastos Sociais
A crise fiscal da França e a crise econômica da Alemanha pressionam a União Europeia. Fusté alerta que a situação não é favorável para a assinatura do tratado de livre comércio com o Mercosul. Ele também critica a política de gastos sociais no Brasil, argumentando que os recursos devem ser utilizados de forma mais eficiente.
A Liquidez e a Politica de Seguros
A liquidez no mercado brasileiro é um dos principais desafios enfrentados pelo governo. Fusté destaca que a política de seguros pode ser uma solução para mitigar o risco de crises econômicas.
O Retorno Econômico e o Custo de Financiamento
O retorno econômico ou financeiro é fundamental para justificar os investimentos realizados. Fusté critica a falta de retorno econômico ou financeiro dos investimentos realizados pelo governo brasileiro.
A Politica de Gastos Sociais e a Politica Fiscal
A política de gastos sociais e a política fiscal são dois pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico de um país. Fusté destaca que a política de gastos sociais no Brasil não é eficiente e que a política fiscal expansionista pode ser um entrave para o crescimento econômico.
O Pacote de Cortes e a Politica de Contração Fiscal
O pacote de cortes e a política de contração fiscal são medidas necessárias para equilibrar as contas públicas. Fusté destaca que a política de contração fiscal adotada pelo argentino Javier Milei é um caso de sucesso e contraponto à política fiscal expansionista do Brasil.
A Politica de Seguros e a Liquidez
A política de seguros e a liquidez são fundamentais para mitigar o risco de crises econômicas. Fusté destaca que a política de seguros pode ser uma solução para garantir a liquidez no mercado brasileiro.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo