Carteira de crédito atingiu R$ 1,209 trilhão em setembro, alta de 3% no trimestre e 10,8% em um ano.
A Caixa Econômica Federal encerra o terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido recorrente de R$ 3,263 bilhões, um resultado 0,7% menor em relação ao trimestre anterior, mas 0,7% maior em comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido contábil também alcançou R$ 3,263 bilhões, demonstrando a sustentabilidade financeira da instituição.
A carteira de crédito da Caixa Econômica Federal apresentou um crescimento significativo em setembro, alcançando R$ 1,209 trilhão. Este valor representa uma alta de 3,0% no trimestre passado e um avanço de 10,8% em um ano, destacando a confiança dos clientes na instituição financeira. Com um crédito tão ampliado, a Caixa Econômica Federal reafirma seu compromisso de financiar o desenvolvimento sustentável do país. Além disso, o valor de R$ 1,209 trilhão em crédito reafirma a credibilidade da instituição em garantir condições favoráveis para os empreendedores e consumidores.
Crédito: uma parábola de crescimento no terceiro trimestre
A inadimplência da Caixa, principal banco de crédito, encontrou um patamar estável ante o ano passado, atingindo 2,27% em setembro, após registar 2,20% em junho e 2,67% no mesmo mês do ano anterior. Este cenário é um reflexo da política de crédito bem definida pela instituição financeira, que prioriza a segurança do crédito e a qualidade das operações.
A margem financeira de R$ 14,497 bilhões é um indicador da saúde financeira da Caixa e reflete a sua capacidade de gerar receita com o crédito. Embora tenha apresentado uma queda de 6,4% em relação ao último trimestre, a margem ainda apresenta um recuo de 0,2% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Este desempenho demonstra que a Caixa é capaz de manter a estabilidade financeira, mesmo em tempos de incerteza econômica.
O saldo da carteira imobiliária da Caixa cresceu de forma expressiva, alcançando R$ 812,152 bilhões no terceiro trimestre, o que representa um aumento de 3,6% no trimestre e 14,7% em 12 meses. Isso é um reflexo da demanda por financiamentos imobiliários e da capacidade da Caixa em atender a essa demanda de forma eficiente.
A carteira imobiliária da Caixa é composta por 67,1% do total, com o restante sendo dividido entre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) e o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A participação do FGTS é de 58,5% e do SBPE é de 41,5%. Este equilíbrio é fundamental para a estabilidade do crédito e garante que a Caixa possa atender às necessidades de diferentes tipos de clientes.
O segmento de crédito comercial pessoa física encerrou o trimestre com R$ 133,198 bilhões de saldo em carteira, o que representa uma alta de 0,6% em relação a junho e uma queda de 1,4% ante setembro de 2023. Este desempenho é um reflexo da capacidade da Caixa em atender às necessidades de crédito das pessoas físicas e de gerenciar riscos no processo de crédito.
O crédito comercial pessoa jurídica também apresentou um desempenho positivo, com o saldo da carteira terminando setembro de 2024 com R$ 99,978 bilhões, o que representa uma alta de 2,1% no trimestre e 4,8% em um ano. Isso é um reflexo da capacidade da Caixa em atender às necessidades de crédito das pessoas jurídicas e de gerenciar riscos no processo de crédito.
A carteira de crédito de infraestrutura alcançou um saldo de R$ 104,521 bilhões, o que representa um crescimento de 2,6% em três meses e 3,9% em 12 meses. Isso é um reflexo da demanda por financiamentos de infraestrutura e da capacidade da Caixa em atender a essa demanda de forma eficiente.
No agronegócio, o total da carteira atingiu R$ 59,574 bilhões, o que representa um aumento de 1,0% e 13,8% na mesma base de comparação. Isso é um reflexo da capacidade da Caixa em atender às necessidades de crédito do setor agrícola e de gerenciar riscos no processo de crédito.
A Caixa projeta um crescimento de 7% a 11% da sua carteira de crédito total em 2024, o que é um reflexo da sua capacidade em atender às necessidades de crédito das diferentes segmentos da economia. O objetivo da Caixa é manter a estabilidade financeira e a qualidade do crédito, garantindo que as operações sejam realizadas de forma segura e eficiente.
A margem financeira bruta da Caixa deve ter alta de 3% a 7% em 2024, o que é um reflexo da sua capacidade em gerar receita com o crédito. As despesas administrativas da Caixa devem crescer entre 7% e 11% em 2024, o que é um reflexo da sua capacidade em gerenciar os custos e manter a eficiência operacional.
A carteira de finanças sustentáveis da Caixa também deve registrar um avanço de 7% a 11% em 2024, o que é um reflexo da sua capacidade em atender às necessidades de crédito das empresas que se comprometem com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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