Homens são afetados por câncer de próstata em uma proporção de aproximadamente um em cada seis. A forma menos arriscada da doença é o câncer de próstata de Grau 1, considerado uma doença em algum momento da vida, com estigma presente em relação à palavra ‘câncer’, e muitos casos são detectados por meio de vigilância ativa.
O câncer de próstata de Grau Grupo 1 é considerado bem-comportado e geralmente não apresenta um risco elevado de crescer ou se espalhar. Câncer de próstata de Grau Grupo 1 e câncer de próstata de Grau Grupo 2 são ambos comuns e não letais, mas os cânceres de próstata de Grau Grupo 2 podem crescer mais rapidamente.
O câncer de próstata que não é fatal pode ser chamado de câncer de próstata de baixo risco. Com o câncer de próstata de baixo risco, não é necessário realizar uma cirurgia plástica para remover toda a próstata, pois o câncer não está se espalhando. Em vez disso, o tratamento pode incluir a terapia hormonal, que pode ajudar a reduzir o tamanho da próstata e aliviar os sintomas. Além disso, a vigilância ativa é crucial para monitorar o câncer e garantir que ele não esteja crescendo ou se espalhando.
O Câncer de Próstata: Uma Realidade que Exige Vigilância Ativa
O câncer de próstata é uma doença que afeta aproximadamente um em cada seis homens em algum momento da vida, tornando-se uma questão de saúde pública relevante. No entanto, uma discussão acalorada surge sobre a forma como abordar essa doença, levantando questões sobre a sua nomenclatura, diagnóstico e tratamento.
A Gravidade do Câncer de Próstata: Entendendo o Fato
A maioria dos homens diagnosticados com câncer de próstata tem o tipo de câncer de Grau Grupo 1 (GG1), que é considerado a forma menos arriscada da doença. Esses casos geralmente não são fatais e podem permanecer por anos sem causar danos significativos. No entanto, o câncer de próstata GG1 puro é a forma menos arriscada da doença, e ocorre frequentemente com a idade, não metastatiza para outras partes do corpo e não requer nenhum tratamento imediato.
Desafios na Abordagem do Câncer de Próstata
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Ramon Andrade de Mello, destaca que o câncer de próstata GG1 é tipicamente revelado pelo rastreamento de PSA, mas esses esforços frequentemente detectam o câncer GG1 incidentalmente. O objetivo do rastreamento é encontrar um câncer de próstata mais agressivo enquanto ele ainda é curável. No entanto, muitos homens com câncer de próstata de baixo risco são tratados imediatamente por insistência dos pacientes, que sofrem um impacto emocional muito forte com o diagnóstico de câncer.
A Importância da Vigilância Ativa no Tratamento do Câncer de Próstata
O oncologista de São Paulo explica que a vigilância ativa é uma prática padrão que monitora a doença com exames periódicos de PSA, biópsias e exames de imagem, e trata a doença somente se ela mostrar sinais de progressão. Essa abordagem reduz o tratamento excessivo generalizado, que é uma consequência do impacto emocional do diagnóstico de câncer. Além disso, a vigilância ativa permite que os médicos acompanhem os casos de câncer de próstata de baixo risco com cuidado.
O Debate sobre a Nomenclatura do Câncer de Próstata
Muitos médicos defendem mudar a nomenclatura do câncer de próstata para reduzir o estigma associado à palavra ‘câncer’. No entanto, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Ramon Andrade de Mello, argumenta que é complicado mudar a nomenclatura, pois os tumores de próstata de baixo risco ainda precisam ser acompanhados de perto e com cuidado. Além disso, delimitar que apenas o tumor de alto risco deve ser chamado de câncer aumentaria ainda mais o estigma sobre a palavra.
Conclusão
O câncer de próstata é uma doença complexa que exige uma abordagem cuidadosa e personalizada. A vigilância ativa é uma prática padrão que permite que os médicos acompanhem os casos de câncer de próstata de baixo risco com cuidado. Além disso, é fundamental discutir a nomenclatura do câncer de próstata para reduzir o estigma associado à palavra. Com uma abordagem cuidadosa e ativa, é possível reduzir o tratamento excessivo generalizado e melhorar a qualidade de vida dos homens diagnosticados com câncer de próstata.
Fonte: @ Terra
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