Capivaras são principais hospedeiros de parasitas relacionados à febre maculosa, encontrados em áreas como a Lagoa da Pedra Branca, afetadas pela ação do ambiente em situação de emergência, se destacando pelo seu papel em carreiras do lixão.
A situação de emergência na região do Lago da Pedra Branca, em Palhoça, foi decretada pela Prefeitura em razão da alta incidência de infestações por carrapatos devido ao aumento da população de capivaras na área. Os carrapatos são conhecidos por transmitir doenças como a febre das montanhas roxas e a doença de Lyme, além da sua picada causar reações alérgicas.
De acordo com o decreto, a situação de emergência entra em vigor na data de publicação, sexta-feira, 31 de março. O decreto permanecerá em vigor por 180 dias. A Prefeitura de Palhoça buscou o decreto como uma medida para controlar a proliferação dos carrapatos na região, especificamente no Lago da Pedra Branca. O aumento da população de capivaras na região é apontado como o principal fator de expansão da população de carrapatos. A cidade realizará campanhas de conscientização para os moradores e visitantes sobre os perigos dos carrapatos e como evitar infestações.
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A situação de emergência na região da Lagoa da Pedra Branca, no Espírito Santo, está causando desconforto e preocupação entre os moradores e turistas, devido à infestação de carrapatos que se alimentam das capivaras, hospedeiras desses carrapatos transmitidores da febre maculosa. O documento destaca que as capivaras são um dos principais hospedeiros desses carrapatos, que estão relacionados com a transmissão da febre maculosa, uma doença que provoca febre alta, dores no corpo, dor de cabeça, falta de apetite e pode até mesmo levar ao óbito, caso o tratamento não seja iniciado rapidamente.
A febre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida pela picada do carrapato do gênero Amblyomma, que se alimenta das capivaras, esses animais são hospedeiros desses carrapatos, cujas picadas podem transmitir a doença. Além disso, o acumulo de fezes das capivaras provocou a morte de uma grande quantidade de peixes no lago, pois os aeradores (dispositivos) não suportam e a água está ficando totalmente verde e sem oxigenação, conforme destaca o decreto da situação de emergência.
A Associação dos moradores da Pedra Branca acrescenta que está acompanhando todo o andamento do processo e que, para enfrentar a situação, foi criada uma sala de situação na prefeitura municipal, que reuniu diversos órgãos responsáveis para buscar soluções eficazes e seguras. A entidade cita ainda que a gestão municipal aguarda um retorno do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre o modelo de estudo necessário para viabilizar um plano de manejo das capivaras de forma responsável e dentro das normas ambientais.
Procurado, o instituto não se posicionou. Enquanto as providências para minimizar os riscos não são implementadas, é fundamental que todos adotem cuidados adicionais: Recomenda-se evitar a região sempre que possível ou, no mínimo, evitar sentar-se diretamente na grama; Além disso, é essencial garantir que animais de estimação estejam protegidos com medicamentos específicos contra pulgas e carrapatos.
A AMO Pedra Branca disse ainda que seguirá informando a comunidade sobre os próximos passos a serem adotados para minimizar os riscos na região.
Fonte: @ Terra
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