Menino foi levado ao Centro Municipal de Saúde com lesões graves pelo corpo, apresentando parada cardiorrespiratória, e foi submetido a exame de corpo de delito.
Na última quinta-feira (12), um caso chocante de tortura com resultado morte foi registrado no bairro Tanque, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil após a morte de uma criança de apenas 3 anos. A investigação revelou que o casal era responsável pelos maus-tratos sofridos pela vítima.
Algumas horas após a prisão do homem, a mãe do menino também foi detida, acusada de envolvimento no crime. O casal foi autuado por tortura com resultado morte e, sem direito a fiança, permanecem detidos. A violência física e os maus-tratos sofridos pela criança são considerados crimes hediondos e podem resultar em penas severas para os responsáveis. A justiça deve ser feita para que casos como esse não se repitam no futuro.
Tortura e Morte de Menino Revelam Histórico de Maus-Tratos
A descoberta da tragédia ocorreu quando o menino foi levado ao Centro Municipal de Saúde Jorge Bandeira de Mello, em Jacarepaguá, apresentando diversas lesões graves pelo corpo. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a criança já chegou à unidade em parada cardiorrespiratória. Apesar dos esforços dos médicos, que tentaram reanimá-lo por 30 minutos, o menino não resistiu à tortura sofrida.
Há também suspeitas de abuso sexual, o que está sendo investigado, já que o padrasto foi o responsável por levá-lo ao hospital. Durante o atendimento, os médicos começaram a suspeitar de maus-tratos, especialmente após o padrasto afirmar que o menino havia se afogado enquanto tomava banho de balde. A explicação foi considerada inconsistente, e um exame de corpo de delito foi solicitado para confirmar a causa da morte.
Investigação Revela Histórico de Agressões e Violência Física
Segundo o delegado Ricardo Barboza, uma vizinha presenciou a criança desacordada e acusou o padrasto de ser o responsável pelo ocorrido, gritando: ‘A culpa foi sua!’. Ela acompanhou o homem até a unidade de saúde, e a polícia foi acionada imediatamente devido à proximidade do local. O delegado ainda informou que o homem tentou fugir do hospital antes da chegada dos policiais.
As lesões no corpo da criança eram graves e não condiziam com o relato do padrasto. ‘Identificamos hematomas e lacerações em diferentes estágios de cicatrização, indicando que ele vinha sendo espancado há algum tempo’, afirmou Barboza ao g1. Testemunhas relataram que o padrasto ficava frequentemente sozinho com o menino e que a mãe sabia das agressões. A polícia já ouviu 10 depoimentos de vizinhos e amigos, confirmando o histórico de violência física e psicológica sofrido pela criança.
O menino apresentava marcas visíveis de agressões no rosto, braços e tórax. Após a prisão do padrasto, moradores revoltados com o crime se reuniram em frente à delegacia para protestar. Temendo pela segurança do suspeito, ele foi transferido da 41ª DP (Tanque) para a 32ª DP (Taquara), onde permanece detido. A tortura sofrida pelo menino é um exemplo trágico da violência que pode ocorrer em casa, e a investigação busca esclarecer todos os detalhes desse crime hediondo.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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