Dados de ações de empresas de varejo foram levantados pela DC News com base em informações da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, afirmando desempenho operacional com resultados positivos até 2025.
Embora o varejo tenha encerrado o ano de 2024 com um excelente desempenho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o cenário da bolsa de valores parece ser outro: mais da metade das empresas desse setor tiveram suas ações desvalorizadas. Nesse contexto, destaca-se as quedas marcadas pelas principais empresas do setor.
Uma das principais quedas ocorreu na empresa Casas Bahia, com uma queda expressiva de -73,96%. Outra empresa que sofreu queda significativa é a Marisa, com uma queda de -70,98%. Essas quedas representam uma perda expressiva das empresas que o investidor esperava recuperar.
A Queda Imponente das Marcas de Vestuário
Duas marcas de vestuário, Individual e John John, juntas com BO.BÔ e Dudalina, registraram quedas expressivas de -60,84% no período de 2 de janeiro a 30 de dezembro de 2024, segundo dados da DC News. Essas quedas foram empatadas com Le Lis. Em um cenário de alta de juros e de risco, a alta da Selic e do dólar desempenhou um papel importante na queda das ações dessas empresas. O mercado está preocupado com as consequências de uma alta de juros e do risco, especialmente para as empresas de varejo.
Em um cenário de queda das ações, é importante lembrar que nem todas as empresas foram afetadas da mesma forma. Algumas empresas conseguiram registrar resultados positivos em 2024, como Grazziotin, Guararapes, C&A, Petz e Allied. Esses resultados positivos são um sinal de que, apesar do cenário econômico desfavorável, é possível encontrar oportunidades no mercado.
Alguns casos de empresas que registraram quedas expressivas incluem Magazine Luiza, que apresentou uma depreciação de 68,14%, e Americanas, que viu suas ações despencar de R$ 90 para R$ 6,20 entre janeiro e dezembro de 2024, uma queda de 93,11%. Esse comportamento reflete a desvalorização das ações dessas empresas. Conforme explica o especialista Gustavo Akamine, a situação da Americanas é um exemplo da maneira como uma gestão financeira problemática pode afugentar investidores.
A alta da Selic e do dólar desempenhou um papel importante na queda das ações das empresas de varejo, incluindo as marcas de vestuário e varejo. O cenário econômico, com juros altos e endividamento, gera incertezas no mercado sobre o desempenho operacional das empresas. No entanto, as empresas que conseguem antecipar cenários macroeconômicos desfavoráveis, realizar planejamento financeiro, oferecer crédito aos clientes e lidar com as flutuações cambiais têm maior probabilidade de alcançar resultados operacionais positivos.
A perspectiva para as varejistas em 2025 não é animadora. A taxa básica de juros fechou 2024 em 12,25%, mas a projeção do mercado é que ela encerre 2025 em 15%, enquanto o dólar deve alcançar R$ 6. Isso significa que é essencial que as empresas se planejem adequadamente para enfrentar condições econômicas adversas e evitar repetir o cenário ruim do varejo na bolsa de valores.
A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) apresentou dados importantes sobre o desempenho das varejistas em 2024. Para evitar a queda das ações, as empresas precisam trabalhar para melhorar seu desempenho operacional e gerenciar suas dívidas. Isso inclui planejar adequadamente para enfrentar condições econômicas adversas, como a alta da Selic e do dólar.
Além disso, é importante lembrar que as empresas que conseguem oferecer crédito aos clientes e lidar com as flutuações cambiais têm maior probabilidade de alcançar resultados operacionais positivos. Esse é o cenário para as varejistas em 2025, com a alta da Selic e do dólar desempenhando um papel importante na queda das ações dessas empresas.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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