O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem não marcou data para julgamento de Gabigol, jogador do Flamengo.
O caso da tentativa de fraude no exame antidoping que envolve o atacante do Flamengo, Gabigol, continua a gerar impacto no cenário esportivo brasileiro. Há um ano, a Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem denunciou a tentativa de fraude de Gabigol, o que resultou em duas anos de suspensão para o atleta.
A suspensão de Gabigol, que era até 8 de abril de 2025, foi aplicada em março, mas ele atua sob efeito suspensivo desde 30 de abril, o que permite que ele continue a atuar no esporte, mesmo com a suspensão pendente. A denúncia de fraude no exame antidoping é um caso grave de dopagem e pode ter consequências sérias para Gabigol e para o seu clube, o Flamengo. Além disso, a Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem trabalha para prevenir a dopagem e proteger a integridade do esporte.
Doping: Gabigol aguarda julgamento no CAS, mas processo foi adiado devido a anulação parcial
O caso do jogador do Flamengo, Gabigol, está sendo acompanhado de perto pelo mundo do futebol, especialmente devido ao envolvimento do doping. Gabigol foi punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) em março e decidiu recorrer ao Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS). Embora o jogador tenha sido liberado para atuar enquanto aguarda o julgamento, o processo foi adiado após a anulação parcial do painel de árbitros.
A decisão do CAS impugnou o painel que deu o efeito suspensivo a Gabigol, mas manteve a decisão que libera o atleta para atuar enquanto aguarda o julgamento. Isso significa que houve uma anulação parcial do processo, mantendo o efeito suspensivo do atleta, mas alterando o painel de árbitros. Agora, o governo brasileiro pediu a anulação do processo, alegando não ter sido devidamente notificado e, portanto, não ter instituído um árbitro para o julgamento.
A anulação do processo levou a uma situação peculiar, onde o governo brasileiro é parte do caso porque o exame antidoping surpresa que causou o processo foi realizado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), órgão vinculado ao Ministério do Esporte, assim como o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), que suspendeu o atleta. Os dois árbitros indicados pelo tribunal, Dolf Segaar e James Drake, renunciaram, e agora o CAS e a União terão de nomear novos árbitros para que o mérito seja julgado.
O processo é complexo e envolve várias partes, incluindo a União, o CAS, o jogador e o governo brasileiro. A decisão de anular o processo foi tomada em julho, e agora o caso está aguardando uma nova data para o julgamento. Geralmente, o caso de Gabigol envolveu a dificuldade na realização do antidoping, que foi considerada como fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle de doping.
A atitude de Gabigol durante o exame antidoping foi considerada inadequada, e o jogador respondeu ao artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem. A denúncia envolveu relatos de demora do atacante para a realização do exame e o não cumprimento das instruções. Além disso, a situação envolveu a demora dos outros jogadores do Flamengo para realizar o exame antidoping.
A decisão do CAS e a anulação do processo criaram uma situação incerta para Gabigol, que foi liberado para atuar enquanto aguarda o julgamento. No entanto, o jogador deve deixar o Flamengo, pois optou por não renovar o contrato que se encerra no dia 31 de dezembro. Gabigol deve ser anunciado como novo reforço do Cruzeiro nos primeiros dias de janeiro.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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