Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos em março. O caso está na fase de instrução penal no Tribunal Federal, após denúncia da Procuradoria Geral da República, que investiga o desaparecimento da arma.
O caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março de 2018, continua a ser investigado e, recentemente, o deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do crime, prestou depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) por videoconferência. O assassinato de Marielle Franco é um dos casos mais emblemáticos de violência política no Brasil.
Durante a sessão, que faz parte de uma série de interrogatórios dos réus no caso, Chiquinho Brazão se emocionou ao falar sobre sua família e seus netos. A dor da perda é um sentimento que pode afetar qualquer pessoa, mas não justifica o homicídio. O depoimento de Chiquinho Brazão é mais um passo na busca por justiça no caso do assassinato de Marielle Franco, que chocou o país e levantou questões importantes sobre a violência e a impunidade no Brasil. A morte de Marielle Franco é um lembrete triste da realidade do crime e da violência que afeta muitas pessoas no país.
Assassinato de Marielle Franco: Chiquinho se comove ao falar sobre sua vida e nega envolvimento no crime
O deputado Chiquinho se emocionou ao falar sobre sua vida e negou qualquer envolvimento no assassinato de Marielle Franco durante seu depoimento, que durou cerca de 10 minutos. Ele se comoveu ao mencionar seus irmãos e sua história de vida, e novamente chorou ao lembrar dos passeios de domingo com os netos. Ao falar sobre Marielle, ele afirmou que ela era uma amiga e uma vereadora muito respeitosa e carinhosa. ‘Fizeram uma maldade muito grande com ela’, disse ele.
Chiquinho negou qualquer relação com Ronnie Lessa, o atirador que confessou ter matado Marielle, e disse que se encontrou com Edmilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, apenas quatro vezes. Segundo a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), Macalé teria sido o intermediário entre o mandante do crime e Lessa. Macalé foi assassinado em novembro de 2021.
Ele ainda acrescentou sobre o fato de ter sido acusado por Lessa: ‘Nada ali é verdade. Jamais esperava acontecer o que está acontecendo e estar aqui. Porque eu não tenho nada a ver com isso. Então fiquei tranquilo da minha vida. Gostaria eu de ter uma resposta específica. Mas não faço ideia. A não ser pensando que, no caso, essa delação está protegendo alguém’.
Depoimentos sobre o assassinato de Marielle Franco continuam
Este foi o primeiro dos cinco depoimentos previstos para esta semana, conduzidos pelo desembargador Airton Vieira. Os outros interrogatórios incluem Domingos Brazão, irmão de Chiquinho e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também apontado como mandante do crime. Além deles, outras figuras, como Ronald Pereira, major da PM; Robson Peixe, policial militar acusado de envolvimento no desaparecimento da arma do crime; e o delegado Rivaldo Barbosa, apontado como cúmplice por saber do crime antes de sua realização.
De acordo com o portal, todas serão online porque os réus estão em presídios de segurança máxima. O processo, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, segue em fase de instrução penal. Após a conclusão dos depoimentos, tanto a defesa quanto a acusação terão cinco dias para solicitar novas diligências, antes que o caso avance para as alegações finais.
O crime de homicídio de Marielle Franco é um dos mais emblemáticos da história recente do Brasil, e o Supremo Tribunal Federal tem sido fundamental na investigação e julgamento do caso. A morte de Marielle Franco é um exemplo trágico de como o crime pode afetar a vida das pessoas e a sociedade como um todo.
Fonte: @ Hugo Gloss
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