Executivos do BIP Consulting, Dobra, Executivos de Invest.Rio, Porto Maravalley e Central Única das Favelas co-criam cidades inovadoras no Rio de Janeiro para construir uma cidade melhor.
A construção de uma cidade inovadora é um grande desafio e uma oportunidade gigantesca, com multiplicadores positivos em todos os setores da vida urbana. Uma cidade que consegue agregar inovação, criatividade e tecnologia pode ser um verdadeiro motor de crescimento e desenvolvimento para o seu povo.
Entre os paineis que apresentaram soluções inovadoras para problemas comuns em cidades, a cidade inovadora é um conceito que envolve muitos desafios, mas também oferece muitas oportunidades. A inovação é fundamental para que as cidades brasileiras sejam competitivas no cenário internacional e possam atrair empresas de startups de renome. O ambiente de negócios inovador é fundamental para o desenvolvimento das cidades. É onde estão sendo gerados os negócios que vão transformar a sociedade e criar oportunidades de emprego e renda para milhões de brasileiros. Os investimentos em cidades e cidades inovadoras são fundamentais para o desenvolvimento do país.
Desenvolvimento Sustentável: A Cidade como Espaço de Inovação
A Cidade do Rio de Janeiro, enquanto plataforma de inovação, foi o foco de uma discussão entre diversas autoridades, incluindo Alexandre Vermeulen, presidente da Invest.Rio, e Cristiane Moura, gerente sênior de inovação e sustentabilidade da BIP Consulting. A mediação foi realizada por Rennan Setti, da coluna Capital, de O GLOBO. Essa discussão foi parte do Startup Labs, uma realização da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios e O GLOBO, com parceria de Extra e Valor Econômico.
A importância da inovação na cidade foi ressaltada por Vermeulen, que enfatizou o papel da Invest.Rio em trazer tecnologia e infraestrutura para a cidade, melhorando a vida da população em longo prazo. ‘A cidade deve ser capaz de atrair pessoas, tecnologia e infraestrutura, mostrando ao mundo que o Rio de Janeiro é uma opção viável’, afirmou.
A retenção de talentos foi o foco central do painel. Moura destacou que os novos profissionais buscam mais do que uma carreira sólida, desejando trabalhar em ambiente menos burocrático e com liberdade para falar e co-criar. ‘É preciso colocar essas pessoas no centro, permitindo-lhes criar e inovar’, disse.
Francine Tavares, consultora de pesquisa e CEO da Dobra, mencionou a dificuldade na conexão entre pesquisadores e o mercado, e a oportunidade para driblar a falta de emprego dentro das universidades. ‘A gente forma pessoas muito qualificadas que não terão onde aplicar o conhecimento’, questionou.
O Porto Maravalley, dirigido por Daniel Barros, atua como facilitador na conexão entre os universitários e as empresas que integram o ambiente – são 35 companhias no momento, de grandes empresas como Eletrobras a startups de diferentes estágios. ‘Queremos que entendam que existe espaço, caminho e oportunidades para inovar’, opinou.
Leticia Gabriella, diretora de Projetos Especiais na Central Única das Favelas (Cufa), ressaltou a importância de incluir a periferia na visão de cidade mais inovadora. ‘É um desafio histórico da sociedade, trazer a favela como protagonista e não mais coadjuvante’, declarou.
A diretora de projetos também destacou a favela como espaço inovador, citando o mototáxi como exemplo. ‘Quando movimentamos a base da pirâmide, todo o restante também se fortalece. Precisamos investir nesse potencial’, concluiu.
Fonte: @ PEGN
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