TecMundo conversa com Alexandro Lucian sobre cigarro eletrônico e redução-dos-danos.
O debate sobre o uso do cigarro-eletrônico no Brasil está cada vez mais em evidência, especialmente em um contexto em que a sociedade busca aprimorar a saúde pública. Nesse sentido, o fundador da DIRETA.org, Alexandro Lucian, será um convidado importante no TecInverso, podcast que explora as fronteiras da tecnologia.
Como jornalista e pesquisador especializado em Redução dos Danos do Tabagismo (RDT), Alexandro possui uma visão ampla sobre o assunto. Liderando a DIRETA.org, uma organização não governamental criada em 2021, ele busca trazer conhecimento e conscientização sobre o uso de produtos como cigarros-eletrônicos, que podem ser associados à promoção da saúde e à redução de danos. Além disso, a tecnologia por trás desses dispositivos também é um tópico de debate, com alguns acreditando que produtos como os cigarros-eletrônicos ao vapor possuem potencial para ajudar a reduzir a dependência de substâncias nocivas. A discussão será uma oportunidade para explorar esses tópicos em detalhes.
Tecnologia fronteiras: O impacto do cigarro-eletrônico na saúde
Em 2014, o pesquisador especializado, Dr. Paulo Salame, fundador da organização não governamental, SócioBrasil, realizou uma pesquisa sobre o cigarro-eletrônico. A análise foi composta por 14 estudos científicos, que indicaram uma redução dos danos, em comparação com o fumo tradicional. Contudo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não reconhece o produto como seguro.
A secretária de Saúde do Rio de Janeiro, Dr. Francieli de Souza, fez uma declaração em sua conta no Twitter: ‘O cigarro-eletrônico é um produto altamente tecnológico, que faz parte da tecnologia, e é preciso ter atenção, pois é um produto que ainda não tem regulamentação clara’. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma nota técnica declarando que o cigarro-eletrônico é uma ferramenta eficaz para a redução dos danos do tabagismo.
O fabricante de cigarro-eletrônico, vaping, Vaporesso, cometeu um erro na análise de um dos seus produtos, que foi exposto na mídia. A empresa admitiu o erro e retirou o produto do mercado. Além disso, a empresa também enfatizou que a tecnologia, por trás do vaping, é capaz de reduzir os danos do tabagismo.
Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que 1% do orçamento de saúde de cada país seja destinado à pesquisa sobre tecnologia e saúde.
Fonte: @Tech Mundo
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