Carolina Zbierski Amâncio fundou a Caza Chocolates, chocolatrie com doces festivos e artísticos, localizada no bairro Gonzaga, com chocolate de bean to bar.
Carolina Zbierski Amâncio nasceu em 1992, na cidade de Curitiba, dentro do estado do Paraná, região sul do país. Aos 20 anos, ela já tinha viajado bastante pelo Brasil, graças aos afazeres de seu pai, e se mudou para o litoral paulista ainda muito jovem.
Depois de se formar em gastronomia aos 23 anos, Carolina encontrou sua vocação na área de confeitaria, onde pôde exercer suas habilidades para criar um negócio próprio. Logo percebeu que o chocolate era o ingrediente principal para realizar seus sonhos. Após uma longa e rigorosa pesquisa, ela encontrou a receita perfeita para criar um chocolate de alta qualidade. Com isso em mente, sua meta agora era abrir uma confeitaria e satisfazer o gosto do público por chocolates de alto padrão. Assim, ela decidiu se especializar em cacau e aprender sobre a produção de massas para se tornar uma expert em seu assunto.
Uma Jornada de Chocolate no Bairro Gonzaga
A curitibana Amâncio, com uma rica cultura caiçara em sua origem, encontra seu sucesso com a marca Caza Chocolates, que a tornou reconhecida como uma chocolatier de destaque. Nesta jornada, a empreendedora especializa-se em chocolates artísticos e temáticos, utilizando o sabor intenso do cacau para criar experiências únicas para seus clientes.
A Caza Chocolates é a porta de entrada para o mundo do chocolate bean to bar, onde o cacau da Bahia e do Espírito Santo são utilizados para criar barras de chocolates, bombons e biscoitos de alta qualidade, todos feitos à mão. Esses produtos artesanalmente elaborados são uma verdadeira obra de arte, refletindo a habilidade e criatividade de Amâncio.
A jornada de Amâncio começou em 2017, quando ela decidiu abandonar seu emprego em um restaurante localizado na cidade de Santos, no Litoral Sul de São Paulo. Ela se mudou para a casa de seus pais, em Bertioga, e começou a se aventurar na confeitaria, preparando doces na cozinha dos pais. Apesar de as vendas terem sido feitas de forma esporádica, pelas ruas e para os vizinhos, Amâncio foi capaz de colocar à prova seu arsenal de eletrodomésticos e utensílios de cozinha para dar início ao seu projeto.
No final de 2017, Amâncio foi convidada a participar de um programa social criado pelos governos Federal e Estadual em Vilas Criativas localizadas nos bairros periféricos de Bertioga. Nesse programa, ela ministrou aulas de confeitaria e conseguiu reunir o valor necessário para montar seu próprio negócio em uma sala comercial. O investimento inicial foi de R$ 7 mil, e a partir daí, a empreendedora passou a atender pedidos de bolos e outros doces festivos.
Embora morasse em Bertioga, a maioria de seus clientes estava em Santos, o que a fazia transitar todos os dias entre as duas cidades para realizar as entregas. Entre 2019 e 2020, Amâncio decidiu se mudar definitivamente para Santos, para o bairro Gonzaga, e inaugurou sua primeira loja física.
A pandemia de covid-19 entrou em cena e forçou o empreendimento a mudar de ritmo. Segundo Amâncio, o distanciamento social fez com que as pessoas quisessem presentear umas às outras, e as vendas do ateliê aumentaram, o que levou à necessidade de contratar funcionários para lidar com o fluxo de operações da marca. No entanto, a partir de 2021, após a superação dos estágios mais críticos da crise, a empreendedora conta que a marca enfrentou dificuldades, uma vez que os pedidos diminuíram. ‘A pandemia passou e percebemos uma queda no movimento de clientes. Isso nos levou a fechar a loja física e a trabalhar exclusivamente com encomendas’, diz Amâncio.
A partir desse momento, o Ca Ateliê de Confeitaria passou a aceitar encomendas apenas em datas especiais e de alta demanda de chocolate, como Páscoa, Natal e celebrações populares, como o Dia das Mães. Nesse período, a marca Caza Chocolates continuou a criar delícias artísticas, com o foco no uso de cacau de alta qualidade e na fabricação de barras de chocolates, bombons e biscoitos que são uma verdadeira obra de arte.
Fonte: @ PEGN
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