Dormir com smartphone pode liberar radiação não ionizante, energia eletromagnética do espectro, ondas de rádio, interferindo no sono e saúde.
Um assunto cada vez mais relevante para a saúde não pode ser mais ignorado: a exposição à radiação ionizante. No caso da primeira pergunta, a resposta é sim, o celular emite radiação não ionizante, diferente da radiação ionizante, como a dos raios X. No entanto, o uso excessivo do celular pode afetar a saúde, pois a radiação não ionizante pode causar danos a longo prazo. O câncer é um risco potencial.
No entanto, é importante lembrar que a exposição à radiação através do uso de celular, por exemplo, é considerada baixa e não causa danos significativos imediatos. Mas o que realmente importa é a saúde pública e como os governos e organizações podem tomar medidas para proteger os cidadãos. Além disso, o uso de celular excessivo pode afetar a qualidade do sono e causar problemas de saúde.
Dispensando Medo, Entendendo Bem a Radiação dos Celulares
A saúde é uma questão sensível e deve ser abordada com cuidado. Em relação à radiação emitida pelos celulares, é comum ouvir dizer que é melhor mantê-los afastados da cabeça, especialmente ao dormir. No entanto, estudos recentes e robustos mostram que esses aparelhos não possuem energia suficiente para causar danos graves à saúde, como o desenvolvimento de câncer. A radiação emitida pelos smartphones não tem a força necessária para danificar o DNA, o que seria um fator crítico para ocorrência de problemas de saúde.
O especialista Thiago Celestino Chulam, líder do Departamento de Prevenção e Diagnóstico Precoce do A.C.Camargo Cancer Center, afirma com segurança que não há evidências de que a radiação dos celulares esteja associada ao desenvolvimento de tumores. Essa afirmação é respaldada por estudos que não encontraram diferenças significativas no surgimento de tumores cerebrais entre pessoas que usaram o celular com mais frequência e aquelas que o usaram menos.
Radiação de Radiofrequência e o Espectro Eletromagnético
O celular que você está segurando em suas mãos emite uma certa radiação, mas não há motivo para preocupação. Essa radiação é chamada de radiação de radiofrequência e faz parte de uma faixa de baixa energia no espectro eletromagnético. O espectro eletromagnético é uma faixa ampla de energia que inclui ondas de rádio, micro-ondas, luz visível e até raios gama. A energia eletromagnética viaja em forma de ondas, o que faz com que o espectro seja muito amplo, indo desde ondas de rádio até raios gama.
Frequências e Energia das Radiações
Os celulares de gerações anteriores funcionam em frequências entre 0,7 e 2,7 GHz, enquanto a nova tecnologia 5G pode usar frequências mais altas, de até 80 GHz. No entanto, todas essas frequências estão na faixa chamada de radiação não ionizante. A radiação não ionizante não tem a capacidade de remover elétrons de átomos, o que significa que não é capaz de danificar células. A energia emitida pelos celulares é tão baixa que não representa um risco significativo.
Estudos e Evidências Científicas
Pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer apresentaram resultados que mostram que o uso de celular não aumenta o risco do desenvolvimento de tumores cerebrais. O estudo acompanhou mais de 250 mil pessoas por vários anos e não encontrou diferença alguma no surgimento de tumores cerebrais entre aqueles que usaram o celular com mais frequência e os que usaram menos. Em contraste, radiações como raios-X, radônio e outros aparelhos fazem parte do grupo de radiação ionizante, que tem alta frequência e energia suficiente para alterar o DNA.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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