Cruzeiro critica CBF por prazo de 48 horas para venda de ingressos de jogo entre Palmeiras e Clube Mineiro, partido organizado pela Federação Mineira de Futebol.
No dia 20 de abril de 2022, o Cruzeiro protestou contra a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de determinar a presença de portões fechados no Mineirão para o jogo contra o Palmeiras, marcado para a quarta-feira. A medida, segundo o clube, é injusta e punirá os torcedores da Raposa, que não têm motivos para serem privados de assistir ao jogo.
O Cruzeiro expressa sua preocupação e reclamação em relação à decisão da CBF, afirmando que a medida não é motivada e vai contra o espírito esportivo. A manifestação do clube é de que os torcedores devem ser respeitados e que a presença deles no Mineirão seja garantida. O clube espera que a CBF revogue sua decisão e permita que os protestos da torcida sejam recebidos em um ambiente de protestos pacíficos.
Manifestações fervorosas
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Veja o que se sabe – O clube reforça que o fechamento dos portões, com a ausência da Nação Azul, configura uma penalização indevida, referente a um episódio que não foi motivado por torcedores do Cruzeiro, além de representar um prejuízo para o esporte em sua essência. O clube acompanha ativamente o desenvolvimento desta situação e almeja um desfecho assertivo para o caso.
Pelo prazo estabelecido na Lei Geral do Esporte, o Cruzeiro precisa abrir a venda de ingressos até 21h30 (de Brasília), desta segunda, para cumprir o que está previsto no texto. O Palmeiras também já se posicionou sobre o caso e protestou contra o jogo com portões fechados. O Cruzeiro disse que espera que as autoridades consigam reverter o cenário e permitir, pelo menos, a presença dos torcedores cruzeirense. É o mesmo desejo do Governo de Minas, que prometeu judicializar o caso.
Ação reivindicatória
– O clube entende que a decisão em questão penaliza injustamente a sua torcida e a instituição, em termos desportivos, pois o compromisso tem importância fundamental na busca por uma vaga na Copa Libertadores, e financeiramente, para além do Cruzeiro, mas também para todos os envolvidos no evento, como fornecedores e trabalhadores.
Decisão recém-determinada
A CBF determinou, nesse domingo, que a partida seja disputada com portões fechados. Em nota assinada por Júlio Avelar, diretor de competições da CBF, e André Mattos, diretor jurídico da entidade, foi comunicado aos presidentes dos dois clubes e às federações mineira e paulista que a partida não vai contar com a presença de público.
Motivação subjacente
A motivação é que, em outubro, uma emboscada de integrantes de organizada do Palmeiras contra um ônibus com cruzeirenses provocou a morte de um homem e deixou mais de vinte pessoas feridas. Por causa desse episódio, o governo de Minas Gerais solicitou que o jogo desta quarta-feira fosse realizado com torcida única. O pedido foi enviado para a Federação Mineira de Futebol e CBF.
Acordos aditivos
O Ministério Público de Minas Gerais, no fim de outubro, recomendou formalmente o banimento da organizada do Palmeiras em jogos no estado. A FMF informou que ‘sempre ratificou e publicou todas as recomendações de acordo com o Ministério Público</i.'.
Nota oficial
Veja a nota oficial do Cruzeiro:
Sobre os recentes desdobramentos a respeito da situação da presença das torcidas na partida entre Cruzeiro e Palmeiras, nesta quarta-feira, às 21h30, no Mineirão, o Cruzeiro vem a público externar sua profunda insatisfação com a indicação para que o jogo aconteça de portões fechados. O clube entende que a decisão em questão penaliza injustamente a sua torcida e a instituição, em termos desportivos, pois o compromisso tem importância fundamental na busca por uma vaga na Copa Libertadores, e financeiramente, para além do Cruzeiro, mas também para todos os envolvidos no evento, como fornecedores e trabalhadores.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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