Zagueiro diz que não teve intenção de pisar no braço do jogador, meia reclama que VAR não recomendou revisão, mas ele acha que foi cotovelada. Árbitro analisou vídeo.
O futebol é um esporte repleto de emoções e tensões, e nenhum momento ilustra isso melhor do que a presença do árbitro no campo. Em um clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, válido pelo Campeonato Mineiro, um lance específico gerou polêmica que colocou em xeque a habilidade e a objetividade do árbitro.
De acordo com as imagens disponibilizadas pelo ge, o zagueiro Lyanco, do Atlético-MG, pisou no braço do meia Dudu, do Cruzeiro, que estava caído no gramado. Essa ação suscitou questionamentos sobre a intenção do jogador e a capacidade do árbitro de detectar e punir tal comportamento. O lance, que ocorreu aos 17 minutos do primeiro tempo, foi amplamente debatido e seu impacto sobre o curso do jogo e a dinâmica das equipes envolvidas foi significativo. Nesse clima de intensidade, o árbitro desempenha um papel crucial, como na penalidade convertida por Dudu, que poderia ter sido evitada caso o árbitro tivesse acionado a falta de forma mais assertiva. A falta de uma atuação firme nesse momento pode ter levado a uma expulsão, como o cartão vermelho dado a Lyanco por falta grave, que foi um desdobramento da tensão criada pelo lance.
Comissão de arbitragem atua sem interferência do VAR
A arbitragem liderada por Márcio Eustáquio Santiago, presidente da comissão de arbitragem, e Michel Patrick, AVAR do jogo, atuou sem interferência do VAR no lance que levou à expulsão do jogador Lyanco. A comissão avaliou a postura do árbitro de campo, Felipe Fernandes de Lima, e não recomendou revisão.
Visão do jogador: ‘Ele botou o braço’ e expulsão
O jogador Lyanco se defendeu após a expulsão, alegando que o atacante Dudu moveu o braço, e não o contrário. Lyanco também mencionou uma conversa com o árbitro, onde ele teria dito que a intenção de Dudu foi clara. Segundo Lyanco, o árbitro viu a intenção de Dudu e não aplicou a penalidade.
Técnico do Atlético defende o árbitro
O técnico do Atlético, Cuca, defendeu a postura do árbitro, citando que a expulsão foi um acidente de trabalho. Cuca afirmou que Lyanco passou a perna em Dudu e que o atacante veio com o braço em direção.
Visão do CEO do Cruzeiro
O CEO do Cruzeiro, Alexandre Mattos, discordou da postura do árbitro e defendeu que Dudu foi pisoteado por um companheiro de profissão. Mattos também destacou o papel fundamental do VAR no jogo, que não revisou o lance, infelizmente.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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