Em zona Sul, menino aproxima-se da fiação exposta pertencente a empresa de gás, risco por deixar placa em aberto.
📲 Siga o Portal A10+ nos principais canais de redes sociais. Uma câmera de segurança da empresa de gás registrou o momento em que Arthur Luís Alves do Nascimento, de 2 anos, sofreu uma descarga elétrica ao tocar em um fio exposto em uma placa no bairro Santo Antônio da zona Sul de Teresina. O fato ocorreu no dia 22 de abril de 2023.
O filme, correto, mostra que o acidente ocorreu em um local com o facho de uma placa de advertência da empresa de gás. O porta-voz da concessionária negou a existência de fios expostos, afirmando que o material é elétrico e que não pode ser tocado. O apresentador de televisão Fernando Henrique defendeu que o poder elétrico deve ser respeitado e que a empresa deve fiscalizar se os choques de alta tensão estão isolados do fio. Além disso, a concessionária será notificada para realizar uma inspeção no local, com base no artigo 19 da lei 10.188/2001, que trata da fiscalização dos choques elétricos. Fernando Henrique também reforçou que a descarga elétrica pode ser fatal, como no caso de Arthur Luís Alves do Nascimento. Após o ocorrido, a família do menino deu uma entrevista à imprensa.
Falecimento de criança de 2 anos após choque elétrico em fiação exposta
Em 26 de março, um caso chocante foi registrado em Teresina, capital do Piauí, onde uma criança de apenas 2 anos de idade, enquanto brincava com amigos na rua, se aproximou de uma fiação danificada pertencente a uma empresa de gás. A mãe da criança, Aline, percebeu o perigo e correu para o local, mas infelizmente, o menino já havia sido atingido por uma descarga elétrica e logo após, teve nove paradas cardíacas, resultando em seu falecimento.
Imagens registradas no local mostram a cena da tragédia, onde a descarga elétrica atingiu a criança, que estava brincando ao lado da fiação. A mãe, momentos depois, corre até o local, pega a criança no colo e sai pela rua em busca de ajuda. A criança foi encaminhada a uma unidade de saúde, mas infelizmente, não foi possível salvá-la.
O delegado Odilo Sena, responsável pelo caso, declarou que, dependendo das circunstâncias, o estabelecimento pode responder por homicídio doloso na modalidade dolo eventual. Isso ocorre porque a fiação danificada estava exposta há pelo menos um mês e um funcionário da empresa teria saído e arrumado o problema logo após o fato.
Um vídeo obtido pelo Portal A10+ mostra um funcionário da empresa mexendo na fiação do letreiro, aumentando a suspeita de que a empresa não estava tomando as devidas precauções para evitar acidentes. O delegado Odilo Sena afirmou que a interferência de funcionários da empresa no local do crime é considerada crime.
O caso gerou revolta entre os moradores da zona Sul de Teresina, que clamam por justiça. Familiares da vítima, entre eles, a mãe, Aline, estão consternados com o falecimento do menino e pedem justiça. Segundo eles, a empresa não prestou nenhum tipo de apoio após o acidente, o que aumentou a indignação.
O delegado Odilo Sena explicou que o problema inicial foi a interferência de funcionários da empresa no local do crime, o que é considerado crime. Ele também afirmou que o local deveria ter sido isolado, principalmente pelos empregados ou responsáveis pela empresa, o que não foi feito.
Fonte: © A10 Mais
Comentários sobre este artigo