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Lista de baixas: 18 medalhas olímpicas, incluindo bicampeão olímpico no arremesso de peso e disco, no basquete feminino.
As Olimpíadas são um evento esportivo de grande importância e representatividade para o Brasil. A participação dos atletas brasileiros nas competições é sempre aguardada com entusiasmo pela torcida. Infelizmente, a delegação brasileira das Olimpíadas de Paris sofreu uma baixa significativa com a ausência de Darlan Romani, do arremesso de peso, devido a uma hérnia de disco.
Os Jogos Olímpicos de Paris em 2024 prometem ser um evento memorável, com a presença de atletas de todo o mundo competindo em diversas modalidades esportivas. A ausência de Darlan Romani na delegação brasileira das Olimpíadas de Paris certamente será sentida, mas outros talentosos atletas estão prontos para representar o país com garra e determinação.
Olimpíadas de Paris 2024: Brasil perde grandes nomes e modalidades femininas
Além do futebol masculino, atual bicampeão olímpico, o Brasil não terá, por exemplo, o basquete feminino e grandes nomes da história do esporte nacional – como Thiago Braz e Arthur Zanetti. Confira o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris. A lista de baixas, entre modalidades coletivas e individuais, soma 18 medalhas para o país em Olimpíadas.
Futebol masculino: Atual bicampeão (Rio e Tóquio), o Brasil é também a seleção com maior número de medalhas olímpicas na modalidade: são sete ao todo. Também foi prata em Los Angeles-1984, Seul-1988 e Londres-2012, além de bronze em Atlanta-1996 e Pequim-2008. Mas desta vez perdeu a vaga no Pré-Olímpico para Paraguai e Argentina.
Basquete feminino: Da prata em 1996, com a geração de Hortência e Magic Paula, e do bronze em 2000, sob a liderança de Janeth, a seleção feminina não vai disputar as Olimpíadas pela segunda vez consecutiva. O Brasil chegou a vencer o Pan-Americano em 2023, mas ficou sem a vaga no Pré-Olímpico.
Handebol masculino: Sem conseguir a classificação pelo Pan ou pelo Pré-Olímpico, a seleção masculina de handebol está fora de Paris depois de ficar em 10º nos Jogos de Tóquio e ter a melhor campanha da história no Rio (sétimo). A modalidade ainda não rendeu medalha ao país.
Ginástica Masculina por equipes: A seleção terminou o Mundial da Antuérpia, em 2023, na 13ª colocação, um posto abaixo da zona de classificação. Diogo Soares, no individual geral, e Arthur Nory, nas barras fixas, serão os representantes masculinos da ginástica brasileira em Paris. A modalidade também ainda não ‘medalhou’ para o Brasil.
Thiago Braz: Ouro na Rio 2016 e bronze em Tóquio 2020 no salto com vara, ele chegou a ficar suspenso por doping durante o ciclo olímpico e não conseguiu o índice no Troféu Brasil, no fim de junho, quando atuou liberado por uma liminar.
Arthur Zanetti: Duas vezes medalhista olímpica, o campeão nas argolas em Londres-2012 e prata na Rio-2016 sofreu com lesões durante o processo do ciclo olímpico e ficou sem a vaga para Paris. Ele tinha ficado em oitavo nos Jogos de Tóquio.
Ítalo Ferreira: O primeiro e atual campeão olímpico masculino de surfe não pegará as ondas de Teahupoo, no Taiti. Os critérios adotados para a classificação, levando em conta os resultados obtidos durante o circuito mundial, deixaram Filipe Toledo, Gabriel Medina e João Chianca como representantes brasileiros. Ele será comentarista da transmissões da Globo.
Bruno Fratus: Bronze em Tóquio nos 50m livre, Fratus decidiu não participar da seletiva brasileira para Paris por não se sentir apto a competir devido a uma cirurgia no joelho realizada em fevereiro. Ele também será comentarista da Globo durante os Jogos Olímpicos.
Herbert Conceição: Medalhista de ouro na categoria até 75kg em Tóquio, Hebert Conceição entrou para o boxe profissional no fim de 2021 e passou a focar na disputa de cinturão das principais.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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