Ministério da Saúde monitora arboviroses, incluindo o Oropouche, em tempo real pelo cenário epidemiológico e vigilância epidemiológica de maruim e mosquito-pólvora.
O Ministério da Saúde está atento ao cenário epidemiológico do Oropouche em todo o Brasil. Até o dia 19 de agosto, foram contabilizados 7.653 casos da enfermidade. Nesse contexto, a pasta tem se dedicado ao enfrentamento do vetor, à vigilância epidemiológica das arboviroses e à prevenção do Oropouche em todo o território nacional. A população deve estar ciente dos sintomas, como dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, e buscar ajuda médica ao apresentá-los.
A disseminação do vírus Oropouche, também conhecido como OROV, tem preocupado as autoridades de saúde. É fundamental intensificar as ações de controle do vetor e fortalecer as medidas preventivas para conter a propagação do Oropouche. A conscientização da população sobre os sintomas e a importância da busca por assistência médica são essenciais para o enfrentamento eficaz da doença.
Oropouche: Entenda mais sobre o vírus e suas características
Oropouche é uma arbovirose causada pelo vírus Oropouche (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim, meruim, muruim ou mosquito-pólvora. O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de uma amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. O primeiro surto em humanos foi identificado em 1961, no estado do Pará, e desde então, casos isolados e surtos foram relatados, principalmente na região amazônica.
A transmissão do vírus Oropouche é vetorial, feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (maruim). Após picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto pode transmitir o vírus para uma pessoa suscetível. Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue e de outras arboviroses, incluindo febre, dor de cabeça, dor muscular e articular. A vigilância epidemiológica é fundamental para identificar casos dessas doenças e orientar as ações de prevenção e controle.
Os primeiros sintomas da Oropouche aparecem entre 3 e 8 dias após a picada do inseto, com duração de 2 a 7 dias. O vírus pode permanecer no sangue da pessoa infectada por 2 a 5 dias após o início dos sintomas, e alguns pacientes podem apresentar recidiva após 1 a 2 semanas. Em caso de suspeita de Oropouche, é importante procurar imediatamente assistência médica.
Não há tratamento específico para a Oropouche, mas medicamentos podem aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Não se deve automedicar, e em caso de sintomas, é essencial buscar atendimento médico. Até o momento, não há vacina disponível contra a doença. O diagnóstico é feito por avaliação clínica, laboratorial e epidemiológica. A prevenção é fundamental, com medidas de controle do vetor e orientações sobre cuidados pessoais para evitar picadas de mosquitos.
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo