Victor Gabriel Alves foi detido em Ourinhos, SP, com R$ 50 milhões em droga escondida em caminhão com pacotes de polenta. Tribunal de Justiça decretou prisão preventiva após audiência de custódia, com Ministério Público na Região Metropolitana.
O desembargador Christiano Jorge, do Tribunal de Justiça de São Paulo, revogou a decisão de primeira instância que concedeu liberdade provisória a um homem preso em flagrante com uma grande quantidade de drogas. A prisão preventiva foi decretada para garantir a segurança pública. Victor Gabriel Alves foi detido na rodovia SP 270, na altura de Ourinhos, no interior de São Paulo, no dia 16 de outubro, com 832 quilos de cocaína.
A decisão do desembargador Christiano Jorge foi tomada após uma análise cuidadosa do caso, considerando a gravidade do crime e a necessidade de proteger a sociedade do tráfico de drogas. A detenção de Victor Gabriel Alves foi um grande golpe contra o crime organizado, e a prisão preventiva garante que ele não possa continuar suas atividades ilícitas. Além disso, a reclusão também serve como uma medida para evitar que o suspeito possa interferir na investigação ou intimidar testemunhas.
Prisão Preventiva Restabelecida
Um homem foi preso em flagrante por transportar uma grande quantidade de cocaína, avaliada em R$ 50 milhões, escondida em um caminhão, em meio a pacotes de polenta. Durante o depoimento na Delegacia da Polícia Federal em Marília, ele confessou ter sido contratado por R$ 15 mil para levar a remessa de cocaína de Londrina, no Paraná, para Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo, uma distância de 550 quilômetros.
Após a detenção, ele foi levado à audiência de custódia, onde a Vara Única da Comarca de Ipaussu autorizou que ele aguardasse a conclusão da investigação em liberdade, devido à falta de antecedentes criminais. No entanto, o Ministério Público recorreu da decisão e o desembargador Christiano Jorge restabeleceu a prisão preventiva.
A nova decisão enfatiza que a ausência de ficha criminal não é um ‘salvo conduto para a prática de crimes’. O desembargador argumentou que é improvável que um indivíduo que transportava 832 quilos de cocaína não tenha alguma ligação com organizações criminosas ou esteja envolvido de forma profunda na cadeia de produção do tráfico de drogas. Portanto, resta claro o perigo de sua evasão e/ou obstrução da Justiça, caso fique em liberdade.
Reclusão e Encarceramento
Diante da repercussão do caso, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, elogiou a decisão do Tribunal de Justiça. Ele informou que o suspeito foi preso novamente e agora enfrentará o processo de encarceramento. A prisão preventiva é uma medida necessária para garantir a segurança pública e evitar que o suspeito fuja ou interfira na investigação.
A decisão do desembargador Christiano Jorge é um exemplo de como o sistema de Justiça pode funcionar de forma eficaz para combater o crime organizado e proteger a sociedade. A prisão preventiva é uma ferramenta importante para garantir que os suspeitos sejam mantidos sob custódia até que sejam julgados e condenados.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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