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O jornalístico alertou sobre abusadores que usam fotos de crianças na internet. Raulino, influenciador, fala sobre crimes sexuais.
Neste domingo (7), o ‘Fantástico’ mostrou uma matéria que expõe palavras-chave empregadas como códigos de pedófilos. De acordo com a reportagem, os abusadores utilizam frases como ‘Desculpe, pequena’ e ‘Cometi um erro, fui Raulzito’, para identificar imagens de crianças que despertam interesse neles nas mídias sociais. A princípio, os comentários parecem inofensivos, mas na realidade são extremamente perigosos quando associados à pedofilia.
É crucial estar atento a esses códigos e denunciar qualquer suspeita de crimes sexuais envolvendo pedófilos. A exposição dessas expressões pode ajudar a prevenir situações de abuso e proteger as crianças. A conscientização sobre o uso desses termos pelos abusadores é fundamental para combater a pedofilia e garantir a segurança dos menores de idade.
Abusadores de pedofilia usam palavras-chave para cometer crimes sexuais
‘Peço desculpas, pequena’, por exemplo, remete a uma fala do personagem Thanos em ‘Vingadores: Guerra Infinita’. A fala não tem nenhuma conotação sexual no filme. Já ‘Errei, fui Raulzito’ faz referência ao influenciador Raulino de Oliveira Maciel, que foi preso em 2021 por crimes sexuais contra menores.
José Dumont é investigado por pedofilia também na Paraíba; relatos de testemunhas chocam José Dumont se pronuncia sobre acusações de pedofilia e origem de fotos: ‘Era um estudo’. A equipe do jornalístico acompanhou salas de bate-papo e grupos de trocas de mensagens durante quatro meses.
Os abusadores de pedofilia, códigos de pedófilos, usam palavras-chave para cometer crimes sexuais. O influenciador Jonas de Carvalho revelou que se deu conta dos comentários enquanto mostrava a rotina com os filhos nas redes sociais. ‘Só que a internet é um perigo. As mensagens, às vezes, passam a ser maldade. Assédio, essa é a palavra. Algumas pessoas que me seguem começaram a me mandar o significado, eu não sabia. Dói na alma e o meu desabafo é no choro’, lamentou.
A prática criminosa de compartilhar imagens e vídeos de abuso sexual infantil ocorre desde a década de 1980, com o surgimento da internet. Para Thiago Tavares, presidente da Safernet Brasil, as tecnologias proporcionaram aos abusadores a monetização do conteúdo. ‘O fenômeno da comercialização, ou seja, você monetizar, você ganhar dinheiro de forma tão aberta e disseminada, como a gente está vendo acontecer hoje no Brasil, é um fenômeno muito recente’, declarou. Criminosos ganham dinheiro com registros infantis e lives das vítimas.
O ‘Fantástico’ recebeu denúncias de abuso sexual contra crianças na internet, em que criminosos ganham dinheiro exibindo essas vítimas em lives para pedófilos e obedecendo aos pedidos do cliente. Em sites indicados pelos denunciantes, os usuários publicam anúncios sobre vendas de imagens de exploração sexual infantil. Um dos anúncios informa: ‘O que eu faço é ilegal. Tenho 70 mil vídeos no meu acervo, se eu mostrar a cara eu me lasco, né?’. O criminoso também revelou que qualquer negociação tem que ser por meio do Telegram, aplicativo de mensagem em que ele ainda consegue permanecer anônimo.
Em outra conversa, uma mulher ofereceu ligar a câmera para mostrar a suposta filha, de 8 anos, durante 30 minutos, pelo valor de R$ 200. Mais uma vez, o ato teria de ser migrado para o Telegram. ‘Esses agressores usam plataformas que tenham uma maior audiência para depois iniciar um diálogo privado’, explicou Tavares. ‘Vendido e comercializado como se fosse uma feira livre, a ponto de crianças serem colocadas em situação de exploração sexual e tenham as imagens do abuso transmitidas ao vivo, via Pix’, acrescentou.
Bate-papos e grupos de mensagens foram acompanhados por 4 meses. A equipe de reportagem encerrou as conversas e não adquiriu qualquer material. Só em 2024, cinco mães foram presas no país por esse tipo de crime. De acordo com dados do International Center for Missing and Exploited Children (ICMEC), o.
Fonte: @ Hugo Gloss
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