Renan e Juliana Souza, empreendedores de ascendência africana, foram premiados em Nova York por seu trabalho em setores público e privado, fortalecendo a rede progressista de atores pelo desenvolvimento da África e Justiça brasileira.
Dois brasileiros se destacaram em uma lista de personalidades afrodescendentes mais influentes do mundo. O jornalista Renan de Souza e a advogada Juliana Souza foram reconhecidos como duas das 100 pessoas mais influentes de ascendência africana com menos de 40 anos pela Mipad (Most Influential People African Descent), em uma cerimônia realizada em Nova York, EUA. Essa é uma conquista importante para a comunidade afrodescendente no Brasil.
A premiação é um reconhecimento ao trabalho e à dedicação de Renan e Juliana em suas áreas de atuação. Eles são exemplos inspiradores para o povo negro e para todos aqueles que lutam por igualdade e justiça. A lista da Mipad é uma oportunidade para destacar a contribuição de africanos e afrodescendentes em todo o mundo, mostrando que a diversidade é fundamental para o sucesso e o progresso. A cerimônia em Nova York foi um momento de celebração e reflexão sobre o papel dos negros na sociedade contemporânea.
Reconhecimento Internacional
A cerimônia de premiação que ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos, na última sexta-feira, 27, foi um marco importante para a comunidade afrodescendente. O jornalista Renan de Souza e a advogada Juliana Souza foram reconhecidos como duas das 100 personalidades afrodescendentes mais influentes do mundo com menos de 40 anos, segundo a lista da Mipad (Most Influential People African Descent). Essa iniciativa, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem como objetivo identificar grandes empreendedores de ascendência africana nos setores público e privado de todo o mundo, formando uma rede progressista de atores relevantes que se unem no espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento da África, seu povo no continente e em toda a sua diáspora.
Juliana Souza: Uma Voz Pela Justiça
A advogada Juliana Souza é uma das personalidades afrodescendentes mais influentes do mundo. Ela é fundadora do Instituto Desvelando Oris, que promove a equidade racial e de gênero. Juliana se destacou no combate ao racismo após participar de uma decisão histórica, que marcou a primeira vez que a Justiça brasileira condenou uma pessoa à prisão em regime fechado por racismo. Além disso, essa condenação se tornou a maior da história brasileira por crimes de racismo e injúria racial. A advogada tem mestrado em Direitos Fundamentais e é autora do livro ‘Torrente Ancestral, Vidas Negras Importam?’ (2023).
Um Prêmio Coletivo
Para Juliana Souza, o prêmio é uma conquista coletiva. ‘Eu celebro esse momento como a chancela do trabalho da minha mãe, Tercília Conceição, minha maior heroína, professora da minha dinastia de trabalhadores domésticas. É para todas as pessoas que vêm do lugar de onde eu vim, um espaço marcado pela ausência e pela escassez de oportunidades, mas de muita gente potente que tem muito a oferecer para o mundo. Isso mostra a força que emerge do subterrâneo da existência, que, muitas vezes, é o que significa ser uma pessoa negra no Brasil’, disse ao Terra NÓS. A advogada, que já foi uma criança negra que sofreu racismo e agora busca justiça por outras pessoas, acredita que a luta contra o racismo no Brasil está evoluindo. Ela espera que o caso de Day McCarthy seja um exemplo para que outras pessoas sejam condenadas por crimes de racismo e injúria racial.
Fonte: @ Nos
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