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Vice-presidente do Banco do Japão descarta alta de juros em meio à instabilidade, beneficiando mercados emergentes.
O dólar fechou em baixa nesta quarta-feira, impulsionado pelo sentimento global de maior apetite ao risco depois que o vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Shinichi Uchida, declarou que a instituição não aumentará as taxas de juros diante da ‘instabilidade’ nos mercados.
A desvalorização do dólar foi influenciada pelo cenário internacional favorável, com investidores buscando alternativas à moeda americana em meio às incertezas econômicas globais. O fortalecimento de outras divisas em relação ao dólar reflete a busca por ativos considerados menos arriscados em um ambiente de volatilidade cambial.
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Na sessão da quarta-feira, o dólar, moeda americana, encerrou a jornada em queda de 0,55%, sendo cotado a R$ 5,6249, após oscilar entre a máxima de R$ 5,6405 e a mínima de R$ 5,5977. Apesar da retomada do otimismo nos mercados globais, houve uma desaceleração ao longo do dia, porém o real e outras moedas de países emergentes conseguiram manter-se firmes.
No cenário internacional, o índice DXY do dólar registrou um aumento de 0,22%, impulsionado pela valorização da moeda americana em relação ao iene japonês, com uma alta de aproximadamente 1,5%. Em contrapartida, o dólar apresentou um desempenho negativo em relação a outras moedas em relação ao real: caiu 1,64% em relação ao peso mexicano; teve uma leve queda de 0,08% frente ao peso chileno; e recuou 0,52% em relação ao rand sul-africano.
O movimento dos mercados financeiros foi influenciado pela postura do vice-presidente do Banco do Japão, autoridade monetária responsável por medidas que impactam diretamente os mercados emergentes. A volatilidade do dólar continua sendo um fator relevante nas negociações internacionais, refletindo as oscilações nas cotações das principais moedas em relação à moeda americana.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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