Dívida pública americana pode aumentar US$ 7,75 trilhões com propostas do republicano. Ela já é a maior do mundo.
A dívida eleitoral dos Estados Unidos foi finalmente resolvida com a vitória de Donald Trump na eleição presidencial da segunda-feira, 7 de novembro. Seuponente democrata, Kamala Harris, não conseguiu superar a vantagem do candidato republicano.
Com a confirmação oficial da vitória de Donald Trump, a dívida eleitoral dos Estados Unidos foi finalmente resolvida. A dívida política da oponente democrata, Kamala Harris, foi saldada, uma vez que não conseguiu superar a maioria republicana na Câmara e no Senado, reforçando assim a vitoria de Donald Trump. A dívida emocional de muitos eleitores que esperavam uma vitória da oponente democrata foi finalmente aliviada, com a vitória de Donald Trump.
Dívida Pública Americana: Um Problema de Longo Prazo
A notícia de quarta-feira, dia 6, trouxe uma onda de otimismo no mercado financeiro, com ações subindo no pre-pregão e o dólar valorizando-se. No entanto, o presidente eleito Joe Biden enfrentará um desafio significativo: controlar a dívida pública americana, que já ultrapassa US$ 34 trilhões, sendo a maior do planeta. Esta dívida, que cresceu como uma bola de neve nos últimos anos, representa 99% do Produto Interno Bruto (PIB) americano, mais do que o dobro da dívida da China, que se aproxima de US$ 13,8 trilhões.
A dívida pública americana tem sido ignorada pelos últimos ocupantes da Casa Branca, incluindo Trump, e ganhou força com a pandemia, que levou o governo a liberar um auxílio assistencial de US$ 1,7 trilhão. Antes da campanha presidencial, o Gabinete de Orçamento do Congresso (CBO) calculou que a dívida pública americana subiria 64% nos próximos dez anos para US$ 56,9 trilhões, num ritmo anual de US$ 3 trilhões até 2034. Infelizmente, o tema da dívida sequer foi abordado pelos dois candidatos durante a campanha.
Na verdade, ambos fizeram promessas que aumentariam – e muito – a dívida. Trump e Harris anunciaram apoio aos maiores impulsionadores do aumento dos gastos, a Previdência Social e o Medicare, que concentra os gastos públicos de saúde. Além disso, ambos prometeram estender trilhões de dólares em cortes de impostos que expiram no fim de 2025, em meio a um acordo bipartidário de que o imposto de renda federal não deve aumentar para pelo menos 97% das famílias. Com Trump na Casa Branca, o endividamento americano tende a crescer com mais força.
O novo presidente deve adicionar US$ 7,75 trilhões à dívida pública nos próximos dez anos, caso seus planos fiscais sejam inteiramente implementados. Durante seu primeiro mandato (2017-2021), Trump já havia acrescentado US$ 8,4 trilhões à dívida ao longo de uma janela de 10 anos. ‘Nenhum presidente dos EUA na história, republicano ou democrata, recebe uma estrela dourada ou um Prêmio Nobel por controlar os gastos, os déficits e nossa dívida’, diz o deputado republicano Jodey Arrington, do Texas, presidente do Comitê de Orçamento da Câmara.
Essa escalada da dívida preocupa economistas e agentes do mercado, assustados com o possível impacto no médio prazo na economia americana, incluindo aumento da inflação e das taxas de juros, que poderiam restringir o crescimento econômico. Larry Fink, cofundador da gestora de ativos BlackRock, com US$ 11,5 trilhões sob gestão, publicou um artigo na terça-feira, dia 5 de novembro, no The Wall Street Journal, no qual chama a dívida pública de ‘calcanhar de Aquiles’ de uma economia dos EUA forte. Segundo ele, disciplina fiscal é importante, mas qualquer caminho realista para o país
Fonte: @ NEO FEED
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