Tratamento da síndrome inclui fisioterapias e medicamentos sedativos para dor fantasma no membro após amputação traumática, como na Guerra Civil Americana.
A dor fantasma é uma condição que afeta cerca de 80% dos pacientes que passaram por uma amputação, causando desconforto e incômodos persistentes. Essa dor ocorre porque o nosso cérebro possui um mapa interno que registra a localização de todas as partes do corpo, e quando um membro é amputado, o cérebro não recebe a informação de que aquela parte não existe mais, levando a sensações desagradáveis e dor fantasma.
Essa condição pode ser muito desafiadora para os pacientes, pois a dor fantasma pode ser intensa e persistente, afetando a qualidade de vida. Além disso, a falta de compreensão sobre a causa da dor pode levar a sentimentos de frustração e desespero. É importante buscar ajuda médica especializada para tratar a dor fantasma e encontrar maneiras de aliviar os incômodos e sensações desagradáveis associados a ela. Com o tratamento adequado, é possível reduzir a intensidade da dor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Entendendo a Dor Fantasma
A dor fantasma é uma condição complexa que afeta pessoas que sofreram amputações, seja traumática ou cirúrgica. Embora o nome ‘fantasma’ possa sugerir que a dor é imaginária, ela é real e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. A dor fantasma pode se manifestar de diferentes maneiras, incluindo sensações de formigamento, pinicamento, ferroadas e outros incômodos.
A falta de informação sobre a dor fantasma pode gerar dúvidas e medo nos pacientes, que podem acreditar que a dor é algo banal e não vale a pena mencionar nas consultas médicas. No entanto, é fundamental que os profissionais de saúde alertem os pacientes sobre a possibilidade de dor fantasma antes ou logo após a amputação.
A Origem da Dor Fantasma
A dor fantasma começou a ser estudada após a Guerra Civil Americana, quando o neurologista Silas Weir Mitchell escreveu sobre soldados que sentiam dores intensas após perderem membros do corpo. A condição é causada pelo fato de que o cérebro continua a interpretar a presença do membro amputado, criando um mapa da localização do corpo que não corresponde à realidade.
A dor fantasma pode ocorrer logo após a amputação ou a qualquer momento da vida, e pode ser desencadeada por gatilhos específicos ou surgir sem aviso prévio. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e incluir sensações desagradáveis como choques, coceira, queimação, formigamento e inchaço.
Tratamentos para a Dor Fantasma
Embora os medicamentos sejam frequentemente ineficazes para tratar a dor fantasma, existem outras opções de tratamento que podem ajudar a aliviar os sintomas. A fisioterapia, por exemplo, pode ajudar a remodelar a interpretação cerebral e reduzir a dor. A terapia do espelho e a caixa do tato são duas técnicas que podem ser usadas para ajudar o paciente a se adaptar à perda do membro.
A terapia do espelho consiste em trabalhar com a ocultação do membro amputado, criando uma ilusão de ótica que faz com que o paciente sinta a presença do membro. A caixa do tato, por outro lado, ajuda a desenvolver a sensibilidade do corpo por meio dos sentidos.
Outra opção é a anestesiologia com neurolépticos, que podem ser usados para controlar a ação dos nervos e inibir o surgimento das sensações desagradáveis. É fundamental que os pacientes trabalhem em estreita colaboração com os profissionais de saúde para encontrar o tratamento mais eficaz para a dor fantasma.
Fonte: @ Minha Vida
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