Professoras conquistaram prêmio com metodologias que incluem brincadeiras, contação de histórias e dicionário antirracista para valorizar a herança cultural na infância anos de ensino fundamental
A Educação é um campo onde as relações étnico-raciais são profundamente influenciadas, e projetos como estes são uma resposta à necessidade de promoção da igualdade e justiça social. A rede municipal de Rio Branco destacou-se ao ser reconhecida como vencedora do 6º Prêmio Acreano de Educação das Relações Étnico-Raciais, uma honra conferida pelo Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial do Estado do Acre (FPEER/AC).
Esses projetos de Educação antirracistas demonstram claramente o compromisso da rede municipal em criar um ambiente de Ensino que valorize a diversidade e promova a inclusão. Ao serem reconhecidos, esses projetos são um passo importante para o desenvolvimento de um currículo mais inclusivo e que aborde efetivamente as questões de raça e gênero, contribuindo assim para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A Pedagogia antirracista é fundamental nesse processo, pois busca transformar a maneira como ensinamos e aprendemos, promovendo uma Aprendizagem que seja mais inclusiva e respeitosa com as diferenças.
Metodologias Inovadoras na Educação
A promoção da igualdade racial nas escolas é um tema de grande relevância, e diversas instituições estão trabalhando em direção a essa meta. O Fundo de Pesquisa e Educação para a Igualdade Racial (FPEER), por exemplo, é uma entidade não-governamental que visa promover a igualdade racial nas escolas. Cada ano, o FPEER lança uma premiação para reconhecer iniciativas que contribuem para a promoção da igualdade racial nas escolas, e é essencial que essas ações visem garantir uma educação que supere o racismo e as desigualdades geradas por ele, além de promover a intensificação da construção da identidade dessas crianças.
A secretária Nabiha Bestene destaca que ações como essas são fundamentais para garantir uma educação que supere o racismo e as desigualdades geradas por ele, além de promover a intensificação da construção da identidade dessas crianças. A educação deve ser um espaço inclusivo onde todos possam se sentir valorizados e respeitados, independentemente de sua origem étnica ou racial.
Os prêmios do FPEER são uma forma de reconhecer e valorizar essas iniciativas inovadoras que promovem a igualdade racial nas escolas. As profissionais e os projetos da educação municipal que venceram o prêmio são: Joana Marques de Lima Saar Xavier, Áurea Maria Ferreira de Souza, Maria Antônia da Silva de Souza, Rosana Nobre de Souza. Cada um desses projetos visa promover a igualdade racial nas escolas de maneira inovadora e eficaz. O projeto ‘Brincadeiras para Infância Antirracista’ de Joana Marques de Lima Saar Xavier, por exemplo, visa promover a igualdade racial nas creches. Já o projeto ‘Dicionário antirracista – o conhecimento liberta’ de Rosana Nobre de Souza visa promover a igualdade racial nas escolas por meio de um dicionário antirracista.
O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 é ‘Desafios para a valorização da herança africana no Brasil’. O diretor de ensino e inovações do SAS Educação, Ademar Celedônio, afirma que o aluno vai precisar fazer uma análise crítica da realidade atual e das causas históricas que levaram à desvalorização da herança africana no Brasil. Além disso, o aluno precisará propor soluções para a valorização dessa herança e promover a inclusão da cultura africana e indígena na sociedade brasileira. É fundamental que o aluno tenha uma compreensão crítica dos desafios que a sociedade brasileira enfrenta em relação à valorização da herança africana e que possa propor soluções eficazes para superar esses desafios.
A valorização da herança africana no Brasil é um tema complexo que envolve a história, a cultura e a identidade do povo brasileiro. É fundamental que os alunos tenham uma compreensão profunda desse tema e possam analisar criticamente as causas históricas que levaram à desvalorização da herança africana no Brasil. Além disso, os alunos precisam propor soluções para a valorização dessa herança e promover a inclusão da cultura africana e indígena na sociedade brasileira.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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