UFSM, UFRGS, Unipampa e FURG oferecem vagas para professores ou gestores de educação básica do RS, totalizando mais de 12 mil vagas. Formação ocorre em todo o país, com 150 mil vagas para profissionais da educação, destacando a Política Nacional de Equidade e Relações Étnico-Raciais, além da educação escolar quilombola.
A Universidade Aberta do Brasil (UAB), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), oferece o curso de extensão “Formação para Docência e Gestão em Educação” para as relações étnico-raciais e educação escolar quilombola.
Com a expansão para o Rio Grande do Sul, o curso passou a ser oferecido em 43 instituições de ensino superior de todo o país, abrangendo mais de 40 instituições. O curso de extensão “Formação para Docência e Gestão em Educação” visa capacitar docentes e gestores escolares para que possam lidar com a diversidade étnico-racial e promover a inclusão. O curso é uma resposta à necessidade de educação inclusiva e diversa, conforme estabelece a Política Nacional de Equidade no Sistema de Ensino. Com carga de 120 horas, o curso visa fortalecer práticas pedagógicas que valorizem a diversidade e promovam a igualdade de oportunidades. As aulas são ministradas por profissionais experientes na área de ensino e desenvolvimento de conhecimentos. Neste contexto, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) busca fortalecer o ambiente escolar, promovendo o enfrentamento das desigualdades étnicas. O início das aulas marca um novo capítulo na construção de sistemas de ensino mais justos e inclusivos. Com a expansão para o Rio Grande do Sul, o curso visa criar ambientes de ensino que promovam a igualdade de oportunidades e combatem as desigualdades étnicas. As instituições de ensino superior que integram o curso buscam inovar suas práticas pedagógicas e promover a diversidade e igualdade de oportunidades.
Com o objetivo de Fomentar o Leitamento Racial de Educadores, MEC lança curso com 150 vagas para profissionais da educação básica
A educação assume um papel fundamental no desenvolvimento de conhecimentos e práticas pedagógicas que valorizem tradições, culturas e línguas ancestrais, tornando-se um dos elementos-chave para a promoção da equidade e a superação das desigualdades étnico-raciais nos ambientes de ensino. Nesse contexto, uma iniciativa importante é a formação de educadores que atuam na educação básica, com o objetivo de fomentar o letramento racial e contribuir para a formação de acordo com os princípios da educação étnico-racial e da educação escolar quilombola.
A formação oferece 150 mil vagas para profissionais da educação básica e pode participar professores e gestores que atuam nesta etapa de ensino. Assim, as universidades federais de Santa Maria (UFSM), do Rio Grande do Sul (UFRGS), do Pampa (Unipampa) e do Rio Grande (FURG) participam da formação, que terá início das aulas em março de 2025.
A iniciativa é uma parceria do MEC com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e faz parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq). As inscrições devem ser feitas nos sites das próprias instituições, com o preenchimento de todos os campos da ficha de inscrição on-line.
A relação das 40 instituições que aderiram à formação está disponível na página Cursos Nacionais do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), no site da Capes. A formação tem como objetivo fomentar o letramento racial de educadores e contribuir para a sua formação de acordo com os princípios da educação étnico-racial e da educação escolar quilombola.
As aulas terão início em março de 2025 e a formação será coordenada pela UAB, em parceria com a Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ). Com carga de 120 horas, o curso será ofertado na modalidade a distância do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Capes.
O curso será composto por quatro módulos: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro; Culturas e Territorialidades; Educação Antirracista na Prática; e Gestão Democrática para a Diversidade. Durante a formação, além da discussão sobre sistemas de avaliação e criação de projetos políticos pedagógicos, será desenvolvida uma proposta educacional antirracista que inclui atividades pedagógicas para transformar o ambiente escolar e as relações entre os professores, os alunos e a comunidade.
O conteúdo está em conformidade com os marcos legais dessas modalidades de educação, assim como com as pesquisas e os estudos científicos que orientam a inclusão desse público nos sistemas de ensino no Brasil.
A Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola foi criada pela Portaria nº 470/2024. Seu objetivo é implementar ações e programas educacionais destinados à superação das desigualdades étnico-raciais e do racismo nos ambientes de ensino, bem como à promoção da política educacional para a população quilombola.
O público-alvo é formado por gestores, professores, funcionários, alunos, abrangendo toda a comunidade escolar. São compromissos da política: estruturar um sistema de metas e monitoramento; assegurar a implementação do art.26-A da Lei nº 9.394/1996; formar profissionais da educação para gestão e docência no âmbito da educação para as relações étnico-raciais (Erer) e da educação escolar quilombola (EEQ); induzir a construção de capacidades e conhecimentos para o enfrentamento das desigualdades étnico-raciais e do racismo; e assegurar a implementação da Educação Antirracista e da Educação Escolar Quilombola.
Ao fomentar o letramento racial de educadores, a educação básica pode se tornar um instrumento mais eficaz para a promoção da equidade e a superação das desigualdades étnico-raciais nos ambientes de ensino.
Fonte: © MEC GOV.br
Comentários sobre este artigo