MEC participou de seminários e visitas técnicas. Professores de matemática fizeram intercâmbio para troca de experiências e aperfeiçoamento.
A Educação é um tema fundamental para o desenvolvimento de qualquer país, e o Ministério da Educação (MEC) está sempre buscando maneiras de aprimorar a qualidade do ensino no Brasil. Recentemente, o MEC esteve em Xangai, na China, para participar da semana de intercâmbio de formação e inovação, promovida pelo país entre os dias 18 e 21 de setembro. Essa iniciativa visa fortalecer a cooperação internacional e promover a troca de experiências em Educação.
Durante a semana de intercâmbio, a Pasta foi representada pela Secretaria de Educação Básica (SEB) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) — autarquia vinculada ao MEC. A aprendizagem e o ensino foram alguns dos temas abordados durante as discussões, com o objetivo de melhorar a formação dos professores e a qualidade da educação no Brasil. Além disso, a iniciativa também buscou promover a inovação e a criatividade no processo de ensino-aprendizagem, visando preparar os estudantes para os desafios do futuro. A formação de profissionais qualificados é fundamental para o desenvolvimento do país.
Educação: Intercâmbio Cultural entre Brasil e China
Durante a missão, a delegação brasileira teve a oportunidade de acompanhar a formação de professores de matemática e a dinâmica de ensino nas escolas chinesas, além de participar de reuniões estratégicas com representantes do setor educacional da China. Essa experiência permitiu que os professores brasileiros vissem de perto como o currículo de matemática é estruturado e como as práticas pedagógicas são implementadas, incluindo a jornada de trabalho dos professores.
‘Agora, o importante é traduzir essa experiência e as técnicas aprendidas para a nossa realidade, levando em consideração nossa cultura, complexidade e condicionantes sociais e políticos’, destacou a secretária da SEB, Kátia Schweickardt. Essa é uma oportunidade única para aprimorar a educação no Brasil, especialmente nas áreas de Stem (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), em que os chineses têm mostrado notável excelência.
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Este ano marca o 50º aniversário das relações diplomáticas entre o Brasil e a China, um marco que ressalta a importância estratégica da colaboração, especialmente no campo da educação. Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Xi Jinping demonstraram o compromisso com a colaboração internacional na educação, ao expressarem a intenção de aprimorar os intercâmbios científicos e educacionais, promover o ensino de mandarim e português em ambos os países e fortalecer a mobilidade acadêmica.
Com base nesse fundamento, a troca de melhores práticas na educação básica torna-se um ponto-chave para o governo, especialmente nas áreas de Stem. A delegação de professores de matemática que está visitando a China é um exemplo disso. Além disso, as parcerias entre o Brasil e a China estão centradas no ensino superior, com memorandos de entendimento que versam sobre a mobilidade acadêmica para o ensino e a aprendizagem de língua portuguesa, procedimentos para acesso a estudos de nível superior e a organização de eventos, como o Fórum de Reitores Brasil-China, que acontecerá em Brasília (DF) no próximo mês e será organizado pela Capes.
A coordenação e o aperfeiçoamento da educação são fundamentais para o sucesso dessas parcerias. A formação de professores e a aprendizagem de línguas são apenas alguns exemplos de como a educação pode ser aprimorada através da colaboração internacional. A jornada de trabalho dos professores e a mobilidade acadêmica também são aspectos importantes que devem ser considerados. Com a colaboração entre o Brasil e a China, é possível melhorar a educação e promover o desenvolvimento de ambos os países.
Fonte: © MEC GOV.br
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