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As urnas fecham às 20h locais (15h em Brasília) na eleição francesa. Menor abstenção em 40 anos na votação legislativa para a assembleia nacional.
O primeiro turno da eleição legislativa deste domingo no Brasil deve surpreender com a participação maciça dos eleitores, refletindo a importância do exercício democrático. Os candidatos de diferentes partidos disputam os votos dos cidadãos, em busca de uma posição na Câmara dos Deputados ou no Senado. A expectativa é de que a eleição seja marcada por debates acalorados e propostas para os mais diversos setores da sociedade.
Em meio ao clima de expectativa, o pleito promete ser um marco na história política do país, com a população exercendo seu direito de votação de forma consciente e responsável. O sufrágio é a essência da democracia, e cada voto conta para a construção de um futuro melhor para todos. Acompanhar de perto os desdobramentos desse importante momento é fundamental para compreender as nuances e desafios do processo eleitoral no Brasil.
Participação histórica na eleição francesa
O segundo turno da eleição francesa está marcado para 7 de julho, com as urnas fechando às 20h locais (15h em Brasília). As primeiras estimativas do pleito legislativo indicam uma participação recorde, com 25,9% dos eleitores comparecendo ao meio-dia de Paris (7h em Brasília). Esse número supera em muito os 18,4% registrados no mesmo horário na eleição anterior, em 2022, sendo o maior índice desde 1981.
Expectativas para a votação legislativa
Prevê-se que mais de dois terços dos inscritos votem, um número significativo que não era visto desde 1997, quando a participação atingiu 67,9%. Esse interesse demonstra a importância do pleito para os 49 milhões de eleitores franceses. Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, há a possibilidade de a ultradireita conquistar o maior número de assentos na Assembleia Nacional.
Cenário político em destaque
Nas eleições europeias, o RN obteve cerca de 32% dos votos, e as sondagens atuais indicam que o partido de Le Pen pode alcançar 37% dos votos. Em segundo lugar, a união de esquerda Nova Frente Popular tem cerca de 28% de apoio, enquanto o centrista Juntos, de Macron, deve ficar com aproximadamente 20% dos votos, refletindo seu desempenho na votação da UE.
Desafios para Macron
Analistas apontam que Macron está enfrentando dificuldades, com a possibilidade de perder a aposta nas eleições legislativas. Embora a votação não afete diretamente sua permanência no cargo até 2027, uma vitória da extrema direita poderia levar a um governo de oposição. O sistema semipresidencialista da França permite essa coabitação, semelhante ao período entre Chirac e Jospin.
Repercussões para o governo de Macron
As eleições se tornaram um referendo sobre o ‘macronismo’, com o presidente enfrentando críticas por suas reformas impopulares. O desgaste de sete anos no poder tem levado a um aumento da insatisfação, com eleitores como Emmanuel Ringuet considerando votar no RN pela primeira vez. Uma vitória da extrema direita poderia impactar a autoridade de Macron, especialmente durante os preparativos para os Jogos Olímpicos em julho.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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