Títulos de crédito corporativos incentivados de crédito privado distribuíram apenas 32% de uma média de 59% ao mercado.
A redução nas emissões de títulos de crédito privado no Brasil reflete uma percepção mais cautelosa dos investidores frente a um cenário econômico não estável. Os dados divulgados pelo BTG Pactual indicam um volume histórico baixo de R$ 32 bilhões em novembro, o que é um cenário muito diferente do que foi observado em outubro, quando o mercado registrou R$ 84 bilhões.
A composição dessas emissões é diversa, com R$ 16 bilhões sendo destinados a debêntures corporativas, uma estratégia de financiamento que busca atração de capital para empresas, e R$ 16 bilhões destinados a crédito incentivado, abrangendo CRIs, CRAs e CDCAs, que são formas de investimento que oferecem uma variedade de opções para os investidores, incluindo a possibilidade de participação em projetos de agronegócio por meio de Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio.
Emissões de Títulos Corporativos: Um Exame de Crédito e Incentivos Financeiros
A redução das emissões de títulos corporativos tem sido um dos principais pontos de atenção, com apenas 32% do volume distribuído ao mercado em um dado período, um valor consideravelmente menor da média de 59% observada ao longo do ano. O estudo destaca que a baixa demanda foi especialmente concentrada nas debêntures tradicionais, que representaram apenas 24% do volume distribuído, enquanto as debêntures incentivadas tiveram uma ‘melhor absorção’ do mercado, com 59% do volume distribuído.
No que diz respeito à estrutura de crédito, os dados mostram um retrato contraditório, com os resgates superando os depósitos em R$ 5 bilhões em novembro e R$ 7 bilhões até o dia 16 de dezembro em uma amostra de 1.400 fundos que compõem 10% do patrimônio líquido alocado em crédito privado indexado ao CDI. Ao analisar a situação financeira desses fundos, é possível identificar padrões interessantes na gestão de crédito e títulos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo