Fundador de empresa de educação pediu desculpas após declarações viralizarem nas redes, prometendo transformação cultural e desenvolvimento pessoal no mundo corporativo.
Recentemente, uma declaração machista do empresário Tallis Gomes, presidente e sócio da G4 Educação, gerou revolta entre as mulheres que buscam espaço no mercado corporativo. A empresa de Gomes oferece soluções de educação corporativa para ajudar empreendedores a alcançar um alto faturamento em um curto período de tempo. No entanto, sua opinião sobre as mulheres no mundo dos negócios é questionável.
Em um story do Instagram, postado recentemente, Tallis Gomes expressou sua opinião sobre as mulheres CEOs, dizendo que “Deus me livre de mulher CEO”. Essa declaração gerou indignação entre as mulheres empreendedoras que lutam para conquistar espaço no mercado. É importante lembrar que as lideranças femininas são fundamentais para o crescimento e diversidade das empresas. A igualdade de gênero é essencial para o sucesso. É hora de reconhecer o valor das mulheres CEOs e apoiá-las em suas jornadas profissionais.
Empoderamento das Mulheres no Mundo Corporativo
Recentemente, um texto polêmico de Gomes gerou grande indignação nas redes sociais, especialmente entre as mulheres empreendedoras. Ele afirmou que, na média, as mulheres não deveriam se envolver em atividades que não sejam a construção de um lar e a base de uma família, pois isso seria um desperdício de energia feminina. Essa declaração gerou uma onda de críticas de mulheres CEOs e empreendedoras que defendem a liberdade e o empoderamento feminino.
A empresária e palestrante Ju Ferraz foi uma das primeiras a se manifestar, compartilhando sua indignação e apoio ao empreendedorismo e liberdade femininos. Ela destacou que o lugar da mulher é onde ela quiser e que não há limites para o que as mulheres podem alcançar. Anny Meisler, CEO da marca feminina Reversa, também criticou a postagem, afirmando que um profissional que se diz focado em educação e desenvolvimento não pode ter uma visão tão limitada e sexista.
Dani Junco, dona da empresa B2Mamy, que conecta mães em comunidade por meio da educação, networking, saúde e bem-estar, ressaltou que não é hora de descansar e que as mulheres podem ser o que quiserem, independentemente de seu gênero. Ela enfatizou a importância da liberdade de escolha e do empoderamento feminino.
Desafios e Oportunidades para as Mulheres no Mundo Corporativo
De acordo com uma pesquisa realizada pela Deloitte, apenas 6% das mulheres no mundo são CEOs, e as mulheres ocupam apenas 23,3% dos assentos em conselhos de administração em todo o mundo. No entanto, há um movimento crescente de transformação cultural nas empresas, que está mudando o papel da liderança e as habilidades exigidas de um líder.
Mariana Achutti, CEO da escola de educação corporativa Newnew, explica que estamos vivenciando um momento crucial de transformação cultural nas empresas, que está colocando as pessoas no centro das atenções. Ela destaca que a economia industrial era marcada por uma energia predominantemente masculina, orientada pelo ego, individualismo, competição, velocidade e hierarquia, mas que a transformação cultural está mudando isso.
A transformação cultural está trazendo uma mudança significativa no papel da liderança e nas habilidades exigidas de um líder. O líder atual assume um papel mais facilitador, incentivando o desenvolvimento e o florescimento de sua equipe. Mariana vai lançar um curso com cinco mulheres CEOs, focado em formar mais mulheres para esse cargo, com o objetivo de aumentar a representação feminina no mundo corporativo.
O Futuro das Mulheres no Mundo Corporativo
O futuro das mulheres no mundo corporativo é promissor, com mais e mais mulheres assumindo cargos de liderança e empoderando outras mulheres. A transformação cultural está criando oportunidades para as mulheres se desenvolverem e florescerem em suas carreiras. Com a liberdade de escolha e o empoderamento feminino, as mulheres podem alcançar seus objetivos e sonhos, independentemente de seu gênero. O mundo corporativo está mudando, e as mulheres estão no centro dessa mudança.
Fonte: @ PEGN
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