A ação ocorreu no Terminal 2, destinado a voos domésticos, no Aeroporto Internacional, com envolvimento de Lavagem de Dinheiro e Organização Criminosa, utilizando Fuzis e Colete à Prova.
O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach sofreu um destino trágico na noite da última sexta-feira, quando foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O evento ocorreu dentro do ambiente tranquilo do Terminal 2, onde os voos domésticos desembarcam e embarcam passageiros. Neste local, ele era conhecido por sua capacidade de colaborar com autoridades em investigações, como a lava-jato sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, um empresário cujo destino se cruzou com o crime organizado, foi alvo de uma recompensa de R$ 3 milhões oferecida por um grupo criminoso. Uma confidencialidade e informações acima da conta lhe renderam a vida. O Aeroporto Internacional de Guarulhos é Capital de voos internacionais e domésticos. Nesta notícia, o nome do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi mencionado novamente, fazendo o leitor refletir sobre a realidade das ações criminosas em curso no Brasil. A morte do empresário é um exemplo da realidade criminosa que enfrentamos.
Armas, Dinheiro e Crime: O Veredicto Mortal do Empresário
Uma dupla armada com fuzis disparou pelo menos 27 tiros em Gritzbach, atingindo-o em várias partes do corpo, incluindo a cabeça, tórax e braços, enquanto ele se deslocava em um aeroporto. Coincidentemente, dois motoristas de aplicativo e uma passageira que estava desembarcando de outro voo foram também feridos, mas seu estado de saúde era estável, apesar de um deles ter sido atingido dentro do aeroporto. Depois de duas detenções e libertações, a polícia encontrou o Volkswagen Gol Preto usado no crime em Guarulhos.
A investigação, a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa Humana, destacou a presença de um colete à prova de balas e munição de fuzil dentro do veículo. O carro está sendo periciado em busca de impressões digitais e outras provas que possam levar à identificação dos atiradores. Gritzbach foi atacado enquanto retornava de uma viagem com a namorada; não há informações sobre a condição dela.
As informações apontam que os três seguranças que aguardavam o casal no aeroporto seriam policiais militares de alta confiança que faziam bico de seguranças para Gritzbach. Como ex-diretor da Porte Engenharia e Urbanismo, uma das maiores construtoras da cidade, Gritzbach havia fechado acordo de delação premiada, homologado pela Justiça em abril. Sua delação, que durou dois anos, já contava com seis depoimentos prestados. Na delação, ele falou sobre o envolvimento do Primeiro-Comando da Capital (PCC) na lavagem de dinheiro e organizações criminosas, bem como sobre assassinatos de líderes da facção e corrupção policial.
A Porte Engenharia e Urbanismo divulgou uma nota afirmando que foi informada da morte de Gritzbach e que ele não mais fazia negócios com a empresa há anos, tendo trabalhado como corretor de imóveis entre 2014 e 2018. A nota também mencionou que ele havia sido alvo de um atentado em dezembro de 2023, quando um tiro de fuzil foi disparado contra a janela do apartamento onde morava. A polícia já havia identificado o responsável por esse atentado.
O advogado de Gritzbach, Ivelson Salotto, declarou que a delação foi a sentença de morte do empresário, pois ele denunciou policiais corruptos e integrantes de facções criminosas. A investigação continua em busca de provas que possam levar à identificação dos atiradores e ao encerramento do caso.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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