Evento de tecnologia da informação e comunicação reúne saúde pública no Brasil, consolidando experiências e aprendizados em projeto de país inclusivo trabalhar em rede para o acesso à saúde.
O uso da telessaúde tem sido uma ferramenta essencial para o ministério da saúde em seu combate à pandemia do COVID-19, que atingiu o país em pleno ano de 2020, trazendo consigo diversos impactos negativos na economia, no mercado de trabalho e principalmente na saúde, afetando de forma direta a capacidade do sistema de saúde em atender à demanda por atendimento médico.
Em uma reunião realizada na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, contou com a participação de profissionais de diversas instituições, como a Universidade Federal de Goiás, a Universidade Federal da Bahia, a Universidade de São Paulo, entre outras, com o objetivo de discutir projetos que possam ser desenvolvidos na área da telessaúde e de saúde digital.
Mobilizando Telessaúde e Saúde Digital no Brasil
O evento teve como diretriz compartilhar estratégias inovadoras em saúde pública e telessaúde, fortalecendo a rede de conhecimento e ampliando o acesso a serviços de saúde especializados em todas as regiões brasileiras. Ana Estela Haddad, secretária da Seidigi, ressaltou o papel fundamental dos núcleos de telessaúde no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Essas unidades são cruciais para levar cuidado especializado às pessoas, independentemente de sua localização, promovendo equidade e inovação no acesso à saúde e saúde digital, contribuindo para a transformação digital do SUS.
Os núcleos de telessaúde demonstraram a força da universidade pública no SUS, integrando ensino, pesquisa e assistência. Eles são fundamentais para levar cuidado especializado às pessoas, independentemente de sua localização, promovendo equidade e inovação no acesso à saúde, e são fundamentais para a saúde digital e telessaúde. Ana Estela reconheceu os avanços conquistados e incentivou a continuidade do trabalho com alinhamento às prioridades da pasta, reforçando o impacto positivo dessas iniciativas na transformação digital do SUS e no acesso à saúde.
Os núcleos têm um papel crucial no projeto de país inclusivo, e a continuidade do trabalho com alinhamento às prioridades do ministério reflete o compromisso com um SUS forte. O encontro marcou o encerramento da série de edições regionais realizadas ao longo do ano, consolidando-se como um espaço de troca de experiências e aprendizados entre gestores, profissionais de saúde, acadêmicos e representantes de diferentes esferas governamentais no Brasil, fortalecendo a saúde pública no país.
Cleinaldo Costa, diretor do Departamento de Saúde Digital e Inovação da Seidigi, destacou a adesão de todos os estados e municípios ao programa SUS Digital, evidenciando a abrangência e a relevância da iniciativa para o fortalecimento da saúde pública no Brasil, e realçando a importância da telessaúde e da saúde digital no acesso à saúde. Cleinaldo também enfatizou o papel do trabalho colaborativo para superar desafios regionais e promover a integração das ações através da telessaúde e da saúde digital, especialmente em territórios remotos e nas periferias urbanas.
Ferramenta essencial para mais acesso à saúde Durante o Encontro Regional de Saúde Digital e Telessaúde, edição Centro-Oeste, a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, destacou a saúde digital como uma ferramenta essencial para ampliar o acesso à saúde e reduzir desigualdades, especialmente em territórios remotos e nas periferias urbanas, promovendo a inclusão através da telessaúde e da saúde digital.
Gross elogiou a criação da Seidigi, no âmbito do Ministério da Saúde, e o impacto dessa iniciativa para o Brasil e as Américas, destacando a telessaúde e a saúde digital como ferramentas essenciais. ‘É a única secretaria desse tipo na região das Américas e um exemplo que ministros de Saúde de outros países deveriam seguir.O que o Brasil tem agora para fortalecer a telessaúde e a saúde digital é um marco positivo na evolução do acesso à saúde.’
Fonte: @ Ministério da Saúde
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