Neste domingo, prova traz questões de linguagens e ciências humanas, com enfoque em música brasileira e americana, além de provérbio africano, barragem do fundão e trecho de um samba, utilização de dicionário e da palavra.
O Enem 2024 começou com o primeiro dia de provas, trazendo questões sobre diversos temas, como Rita Lee, Racionais MCs e solidariedade no Rio Grande do Sul após a enchente histórica de abril, demonstrando a relevância da cultura popular na sociedade.
Além disso, o Exame Nacional do Ensino Médio também abordou questões mais universais, como crítica de ‘Game of Thrones’, trecho de ‘A culpa é das estrelas’, novelas como ‘A escrava Isaura’ e ‘Roque Santeiro’, além de temas mais específicos, como cultura africana, Movimento Black Lives Matter e música Holy War, da cantora americana Alicia Keys. A prova também abordou questões atuais, como o rompimento da barragem do fundão, a chegada da pílula anticoncepcional no Brasil nos anos 1960 e a dificuldade de integração de refugiados na sociedade. Além disso, o Círio de Nazaré, um patrimônio histórico no Brasil, também foi abordado. A redação contou com seis textos motivadores, incentivando os estudantes a expressar suas ideias e opiniões.
Enem 2023: Explorando a Herança Cultural Africana
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é um marco para os estudantes brasileiros, e em 2023, o tema da redação foi ‘Desafios para a valorização da herança africana no Brasil’. Ao mesmo tempo, no mesmo dia, os candidatos resolveram 90 questões, divididas entre linguagens e ciências humanas, além da redação. No entender de muitos, a herança africana é fundamental para a formação do Brasil.
A música brasileira, por exemplo, é rica em elementos da tradição africana. A mesma pode ser dita pela música americana, que também sofreu influências africanas. No entanto, a valorização de tais heranças ainda pode ser um desafio. Fatos como a construção da barragem de Belo Monte, no Pará, que destruiu a aldeia de Altamira e foi comparada a uma ‘barragem do fundão’, servem como exemplo. O provérbio africano que diz ‘um rio de muitas águas não suja a sua fonte’, parece não ser aplicado ao Brasil, onde a riqueza cultural do país não é valorizada como deveria.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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